Porte de fuzil ou arma de guerra deve ser tipificado como crime
O porte de fuzis ou armas de guerra deve ser considerado um crime autônomo e não ser absorvido em outros delitos, como o tráfico de drogas. É o que deverá propor a Comissão de Segurança Pública neste ano. O presidente do colegiado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), diz que a ideia é tornar mais grave a punição para o porte desse tipo de armamento.

Transcrição
O PORTE DE FUZIS OU ARMAS DE GUERRA DEVE SER CONSIDERADO UM CRIME AUTÔNOMO E NÃO SER ABSORVIDO EM OUTROS DELITOS, COMO O TRÁFICO DE DROGAS.
É O QUE DEVERÁ PROPOR A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Comissão de Segurança Pública deverá apresentar um projeto de lei com sugestões da cúpula de segurança pública do Rio de Janeiro. Entre as propostas, está a de determinar que o crime de porte ilegal de fuzil seja considerado crime autônomo. O presidente do colegiado, senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, diz que há a intepretação da Justiça de que se arma for usada para garantir o sucesso do tráfico de drogas, por exemplo, o porte será absorvido pelo tráfico.
Porque hoje um traficante de drogas, por exemplo, que usa um fuzil, o que virou uma coisa nada rara no Rio de Janeiro, para manter o seu domínio territorial, quando é condenado, a pena desse porte ilegal de fuzil é praticamente absorvida pela do crime de tráfico de drogas. Portanto, uma punição muito mais leve do que deveria, do que seria a correta. Esse projeto de lei específico traz esse crime autônomo de porte de fuzil. Nesse exemplo que eu dei, esses marginais responderão pelo crime de tráfico de drogas mais pelo crime do porte ilegal de fuzil com uma pena bastante alta.
O projeto de lei a ser apresentado pela CSP será encaminhado posteriormente para a Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.