Comissão dos 200 anos da Confederação do Equador aprova plano de trabalho
A Comissão Temporária em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador aprovou o plano de trabalho apresentado pela senadora Teresa Leitão (PT-PE). As atividades incluem sessão solene, lançamento de livros, exposições com imersão virtual e documentários, os quais devem abordar o significado do conflito pernambucano contra o domínio imperial de Dom Pedro I.
Transcrição
A COMISSÃO DOS 200 ANOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR EM PERNAMBUCO APROVOU O PLANO DE TRABALHO COM UMA SÉRIE DE ATIVIDADES PARA 2024.
OS EVENTOS BUSCAM RESGATAR O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO COMO FORMADOR DA IDENTIDADE NACIONAL. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA.
Os integrantes da Comissão dos 200 anos da Confederação do Equador, destinada a comemorar o movimento revolucionário pernambucano, aprovaram o plano de trabalho com uma série de atividades neste ano. Estão previstas uma sessão solene com a presença de autoridades; além da criação e atualização de livros sobre o conflito; exposição com imersão virtual; exibição de documentários nos canais do Senado e da TV da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco; e discussão do conflito em painéis e audiências públicas com especialistas. A presidente da Comissão, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, ressaltou a importância desse resgate histórico.
"Para que essa comissão tenha êxito, não apenas para se lembrar de uma data mais importante, mas para relembrar que somos um povo que sabe lutar e resistir contra o autoritarismo e cerceamento das liberdades."
O senador Fernando Dueire, do MDB de Pernambuco, elogiou o plano de trabalho e afirmou que a Conferação é um marco da República brasileira.
"O plano de trabalho, eu tinha tido a oportunidade já de visitá-lo, está perfeito, não há ressalvas. Só mais um elogio, está bem feito, e é fazer com que nós tenhamos essa direção e cumprimos as etapas nos tempos. Nunca é demais trazer à tona, no século XXI, um acontecimento tão importante para a República, para a unidade desse país."
Criada em Pernambuco, em 1824, a Confederação do Equador foi contrária à concentração de poder do imperador Dom Pedro I, que controlava o país a partir do Rio de Janeiro. Mesmo com o objetivo de implantar um regime republicano, o conflito não conseguiu resistir às tropas imperiais. Os revoltosos, incluindo o Frei Caneca, que liderava o movimento, foram presos e fuzilados. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.
