Veneziano reforça responsabilidade do Congresso com pauta ambiental em evento sobre descarbonização da indústria
Senadores e deputados participaram nesta quarta-feira (6) do Diálogo para economia de baixo carbono, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Dubai, nos Emirados Àrabes, durante a COP 28. Ao citar a neoindustrialização e a necessidade de o Brasil acompanhar as novas tecnologias e novas cadeiras produtivas, o presidente da CNI, Ricardo Alban, cobrou a aprovação da regulamentação do mercado de carbono. O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, afirmou que o Congresso Nacional tem se dedicado a uma pauta verde.
Transcrição
EM REUNIÃO COM PARLAMENTARES BRASILEIROS EM DUBAI, REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA COBRARAM A REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CARBONO.
VICE-PRESIDENTE DO SENADO REFORÇOU A RESPONSABILIDADE DO CONGRESSO NACIONAL COM A PAUTA AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. OS DETALHES COM PAULA GROBA.
Um dos grandes setores da economia brasileira, a indústria, concluiu que será necessário um investimento de R$ 40 bilhões até 2050 para descarbonizar as suas atividades. Ao citar a neoindustrialização e a necessidade de o Brasil acompanhar as novas tecnologias e novas cadeiras produtivas, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, cobrou da Câmara dos Deputados a votação do projeto que regulamenta o mercado de carbono, já aprovado pelo Senado.
Que seja garantida essa vantagem competitiva para as indústrias que estão no Brasil, para o Brasil (...) quem gera emprego, quem gera riqueza é quem produz.
O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, afirmou que o Congresso Nacional tem se dedicado a uma pauta verde para contribuir com o desenvolvimento sustentável do país. Ele citou a regulamentação da política para a comercialização de hidrogênio de verde, a captação e armazenamento de CO2 e a regulamentação do mercado de carbono.
Aquele que levanta do dedo para se insurgir a esta constatação evidentemente está com outros propósitos. Os fatos falam de maneira eloqüente sobre as mudanças e seus efeitos.
Mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, antecipou que não será votado rapidamente o projeto que trata da regulamentação do mercado de carbono.
Nós não podemos deslizar, derrapar, nos açodar, nos precipitar, ter qualquer açodamento antes de discutir com todos os setores, ouvir todos os seguimentos, tentarmos fazer a melhor legislação, não nos apressarmos com relação às demandas mundiais para nos frear ou nos constranger, ou nos tirar do protagonismo do que nós temos de melhor.
