COP 28: Para Sérgio Petecão, é preciso valorizar o povo que vive nas florestas

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A DELEGAÇÃO BRASILEIRA NA COP 28 ESTÁ SENDO CHEFIADA PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA POR UM INDÍGENA. COM MAIS DE 300 REPRESENTANTES DE VÁRIAS ETNIAS NA CONFERÊNCIA, O BRASIL TEM PERSISTIDO NA VALORIZAÇÃO DOS POVOS DA FLORESTA PARA MANTER A PRESERVAÇÃO. O SENADOR SÉRGIO PETECÃO, QUE É DO ACRE, COBROU MEDIDAS E FINANCIAMENTOS QUE BENEFICIEM A REGIÃO AMAZÔNICA. OD DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA: Hoje é dia dos povos indígenas aqui na COP 28 e pela primeira vez, uma delegação brasileira em conferência do clima é chefiada por uma indígena. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, assumiu essa função após a partida do presidente Lula para Berlim, na Alemanha. O Brasil veio para a COP com a maior delegação indígena da história da conferência. São mais de 300 indígenas presentes.  É assim que nós vamos avançar, ocupando espaços,propondo, discutindo estratégias, articulando pra gente não ter só presença, mas pra gente também propor. A delegação brasileira tem defendido na COP a importância dos povos indígenas para ajudar a limitar o aquecimento global a 1 grau e meio. A ministra lembrou que são os indígenas os primeiros a sofrerem as conseqüências do aquecimento global. Senador do Acre, estado que faz parte da Amazônia Legal e que detém 85% de floresta tropical nativa, Sérgio Petecão reforçou que a floresta e quem vive nela precisam ser valorizados. EU PARTICIPEI DE ALGUNS DEBATES E FALAMOS SOBRE A VENDA DE CARBONOPARA OUTROS PAÍSES. É UMA FORMA DA AMAZÔNIA TRAZER BENEFÍCIOS PRA AQUELE POVO. (---) PULA UMA PARTE E CORTA PARA “ PRESERVAR A AMAZÔNIA É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA, MAS PRA MIM QUE MORO NO ACRE, MORO NA AMAZÔNIA O IMPORTANTE É QUE POSSAMOS DAR QUALIDADE DE VIDA MELHOR PARA O QUEM MORA NA AMAZÔNIA.. Parte da comitiva de senadores continua na COP 28, aqui em Dubai discutindo  transição energética, a produção de biocombustíveis, investimentos em hidrogênio verde e mercado de carbono. As negociações em torno de financiamentos internacionais e acordos entre os países continuam. A expectativa é que resultados mais efetivos saiam apenas no final da convenção, no dia 12 de dezembro. São muitas negociações muitos grupos e a dinâmica é pouco frustrante para quem está assistindo. Mas está  avançando, não teve evoluções notáveis porque na medida em que as coisas avançam você deixa tudo pro final pra fazer um equilíbrio. Uns ganharam em algumas coisas, outros ganharam em outras e no final você tenta fazer um equilíbrio.