Ministra do Planejamento voltará ao Congresso para discutir orçamento com mais gastos para saúde e educação

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MINISTRA DO PLANEJAMENTO VOLTARÁ AO CONGRESSO NACIONAL PARA DISCUTIR O ORÇAMENTO FEDERAL. SIMONE TEBET TEM DEFENDIDO REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS COM MAIS GASTOS PÚBLICOS PARA ÁREAS COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO. REPÓRTER FLORIANO FILHO. Em agosto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, já havia comparecido à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional para debater o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Em outubro compareceu novamente para falar sobre o projeto do Plano Plurianual, o PPA. No próximo dia 17 ela estará presente na Comissão mais uma vez para discutir o orçamento federal. A proposta de lei orçamentária para 2024 prevê uma receita líquida de quase dois trilhões e duzentos bilhões de reais. Este valor equivale a mais de 19% do Produto Interno Bruto brasileiro. Além do aumento do salário mínimo, a proposta eleva bastante os gastos com saúde pública, que passam de 168 bilhões de reais neste ano para 218 bilhões no ano que vem. Ou seja, 50 bilhões de reais a mais. Na educação as despesas aumentam de 99 bilhões para 108 bilhões de reais em 2024. Quando esteve na Comissão de Orçamento no início de outubro, Simone Tebet falou sobre os principais eixos que vem direcionando as mudanças no orçamento público federal.  O primeiro eixo é o do desenvolvimento social e garantia de direitos — combate à pobreza e à miséria; diminuição da desigualdade social; educação básica, saúde etc. O segundo é o eixo econômico e ambiental. Trata-se do eixo da geração de emprego, renda, da formalidade. É o eixo relacionado ao desenvolvimento — indústria, comércio e serviço — com o olhar voltado para a questão ambiental,. Ela afirmou que o atual governo pretende entregar um país melhor em 2026 uma vez que, após a pandemia, o percentual de desempregados no Brasil aumentou e a de miseráveis chegou a 6%. É uma massa de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Simone Tebet disse que a meta do governo é diminuir esse percentual para menos da metade. Por isso, ela também defendeu princípios orçamentários baseados na diversidade e justiça social, sustentabilidade socioambiental e participação social.  A prioridade do povo brasileiro é combater a fome e a miséria no Brasil — e não poderia ser diferente num Brasil tão desigual. A segunda prioridade, educação básica; a terceira, saúde, Atenção Primária Especializada; neoindustrialização, com a geração de emprego e renda; construção de casas, muito fortemente associada ao Novo PAC, programa de aceleração Segundo a pesquisa mais recente do IBGE, a taxa desemprego no Brasil diminuiu para 7,9%. A meta do governo é reduzir para, pelo menos, 6,6%. Da Rádio Senado, Floriano Filho.