Pacheco classifica de selvageria ataque do Hamas a Israel; Carlos Viana quer ouvir ministro sobre posição do Brasil no conflito — Rádio Senado
Guerra

Pacheco classifica de selvageria ataque do Hamas a Israel; Carlos Viana quer ouvir ministro sobre posição do Brasil no conflito

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou de covarde, selvageria, abominável e barbárie o atentado do Hamas contra Israel. Ele declarou que a morte de civis não encontra o menor indício de legitimidade independentemente da causa defendida por um grupo ou não. Ao manifestar solidariedade aos familiares das vítimas, em especial, aos dos brasileiros mortos no ataque de sábado (7), Pacheco conclamou a comunidade internacional a acabar com a guerra. Já o senador Carlos Viana (Podemos-MG) quer ouvir o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, sobre o posicionamento do Brasil em relação ao grupo terrorista islâmico Hamas. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), negou proximidade da esquerda com o Hamas e defendeu que as Nações Unidas decretem um cessar fogo.

10/10/2023, 20h46 - ATUALIZADO EM 10/10/2023, 20h46
Duração de áudio: 03:50
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Transcrição
PRESIDENTE DO SENADO CLASSIFICA DE SELVAGERIA E ATO ABOMINÁVEL O ATAQUE DO HAMAS A ISRAEL E PEDE ESFORÇOS PELA PAZ. OPOSIÇÃO QUER OUVIR MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SOBRE POSIÇÃO DO BRASIL NO CONFLITO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a repudiar o que chamou de covarde, selvageria, abominável e de barbárie o ataque do Hamas contra Israel. Ele declarou que a morte de civis não encontra o menor indício de legitimidade independentemente da causa defendida por um grupo ou nação. Rodrigo Pacheco considera que o atentado do Hamas contra Israel viola os princípios básicos do direito internacional e da dignidade humana. Ao repudiar o sequestro de reféns, o presidente do Senado apelou pela sua libertação e prestou solidariedade aos familiares de todas as vítimas, em especial, aos de dois brasileiros assassinados. Rodrigo Pacheco conclamou a comunidade internacional a encontrar uma solução pacífica para encerrar os ataques entre israelenses e palestinos.  Não precisamos de mais guerras. É urgente que a comunidade internacional envide esforços em favor da paz entre israelenses e palestinos, no sentido de evitar a escalada da violência no Oriente Médio. Em nome do Senado Federal, reafirmo o posicionamento de condenação ao terrorismo em todas as suas formas, ao mesmo tempo em que apelamos pelo fim do conflito e pela busca de uma solução justa, pacífica e duradoura para a região. O senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, quer ouvir na Comissão de Relações Exteriores o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim,  além do ministro da Defesa, José Múcio, sobre o conflito no Oriente Médio. Ao citar proximidade de partidos da esquerda com o Hamas, Carlos Viana questionou o fato de o Brasil não ter condenado o grupo terrorista se limitando a conclamar a retomada das negociações pela paz. O Brasil precisa deixar claro que condena os atos terroristas do grupo Hamas. Isso não aconteceu. A nota oficial divulgada pelo nosso Itamaraty foi uma nota em que o Hamas não foi citado, uma nota genérica o que nos preocupa sobremaneira com relação à posição do Brasil. Isso não pode influenciar o posicionamento da política externa brasileira. Nós temos que ser claro: nós não apoiamos qualquer tipo de ato terrorista. Já o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, negou proximidade do presidente Lula com o grupo terrorista Hamas ao destacar que o Brasil condena qualquer tipo de atentado. Ele cobrou das Nações Unidas uma atuação firme para acabar com o conflito no Oriente Médio.  O que eu acho que tinha que acontecer é o Conselho de Segurança da ONU, a ONU, decretar o cessar-fogo e mandar diplomatas de fora da região que têm a expertise de serem mediadores de conflito e  forçar uma mesa de negociação. A nossa política é clara: dois povos, dois países, dois estados igualmente independentes com direito à sua sobrevivência e à viabilidade econômica. Fora disso nós não vamos ter paz nunca. Os senadores também destacaram o papel da Aeronáutica na disponibilização de seis voos para trazer os brasileiros que se encontram em Israel. Até domingo, cerca de mil já deverão estar de volta ao País. O governo já avisou que a FAB poderá fazer outras missões para resgatar todos os brasileiros da região do conflito. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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