Sessão Especial do Senado homenageia advocacia brasileira

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SESSÃO ESPECIAL NO SENADO COMEMORA DIA NO ADVOGADO. EM 11 DE AGOSTO DE 1827, FORAM CRIADAS AS PRIMEIRAS FACULDADES DE DIREITO NO PAÍS. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. A pedido da senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, o Senado Federal promoveu uma Sessão Especial para comemorar o Dia do Advogado. Em 11 de agosto de 1827, o imperador Dom Pedro I determinou a criação das primeiras faculdades de direito do país: a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, e a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco. A senadora Soraya, que é formada em direito pelo Centro Universitário de Campo Grande, defendeu que fosse feito um paralelo entre o passado e o futuro para identificar a evolução da advocacia e suas contribuições para a sociedade.  Soraya - Com grande honra, celebramos a advocacia brasileira. Neste dia, traçar um paralelo entre o passado e o presente dessa nobre profissão evidencia a evolução que temos testemunhado e revela as marcas deixadas pelos advogados que moldaram a nossa história. Voltar os olhos ao passado é nas palavras de Rui Barbosa uma essência que perdura até hoje. A justiça atrasada não é justiça. Senão injustiça qualificada e manifesta. A vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana, lembrou da luta de mulheres que foram pioneiras na advocacia, como Myrtes Gomes de Campos e Esperança Garcia. Em defesa da justiça, o representante da Defensoria Pública, Fernando de Oliveira Júnior, ressaltou o papel dos advogados para a vida democrática do país.  Fernando de Oliveira Jr. -  A advocacia transcende a mera representação. Ela é essência que permeia os pilares da justiça. Ela é a voz daqueles que buscam amparo diante do poder estatal. Ela é o farol que guia os cidadãos pelos meandros complexos das leis e regulamentos. A advocacia é verdadeiramente a guardiã da justiça e da liberdade. Desde os tempos imemoriais, os advogados e as advogadas têm sido defensores incansáveis da equidade e da verdade.  A jurista Soraia Mendes, autora de livros de teoria feminista no direito criminal, lembrou que foram advogados e advogadas que representaram os interesses de grupos minorizados nas instâncias jurídicas. Soraia -  Creio que advogar é lutar por direitos, é defender direitos. As cotas chegaram ao chão do Supremo Tribunal Federal, assim como chegaram as discussões relativas aos direitos da comunidade LGBT, assim como lá está o direito dos povos indígenas. E todas as vezes com os advogados e as advogadas. Também participaram da sessão especial Paulo Nicholas Nunes, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros; Ana Paula Trento, Secretária-Geral da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas; e o advogado Ricardo Peres. Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra.