Zilda Arns e Lanceiros Negros podem ter nomes no Livro de Herois e Heroínas da Pátria — Rádio Senado
Proposta

Zilda Arns e Lanceiros Negros podem ter nomes no Livro de Herois e Heroínas da Pátria

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou a inclusão de Zilda Arns (PL 1937/2019) e dos Lanceiros Negros (PL 3493/2021) no Livro de Herois e Heroínas da Pátria. Zilda Arns foi uma das idealizadoras da Pastoral da Criança, como apontou a relatora da homenagem, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Já os Lanceiros Negros foram combatentes da Revolução Farroupilha e, como disse o autor da homenagem, Paulo Paim (PT-RS), essa é a oportunidade de um resgate histórico.

14/03/2023, 16h59 - ATUALIZADO EM 14/03/2023, 17h00
Duração de áudio: 02:03
Foto: Márcia Kalume/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE APROVOU A INCLUSÃO DE ZILDA ARNS, UMA DAS IDEALIZADORAS DA PASTORAL DA CRIANÇA, NO LIVRO DE HEROIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA. LOC: TAMBÉM PODE ENTRAR NO LIVRO DE HOMENAGENS, POR DECISÃO DOS SENADORES DA CE, OS LANCEIROS NEGROS, COMBATENTES DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA NO SÉCULO 19. REPORTAGEM DE RODRIGO RESENDE. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte aprovou a inclusão do nome de Zilda Arns no livro de heróis e heroínas da Pátria. Zilda foi uma das idealizadoras da Pastoral da Criança em 1983, como ressaltou a relatora da proposta de homenagem, senadora Professora Dorinha Seabra, do União, do Tocantins. (Professora Dorinha): Começando sua atuação no Município de Florestópolis, no Paraná, que apresentava uma alta taxa de mortalidade infantil: 127 crianças para cada mil nascidas. A Pastoral, em apenas um ano de atividade, logrou reduzi-la para 28 crianças por mil nascidas. Esse sucesso se explica pela conjugação de uma série de fatores, que incluem a correta orientação da medicina preventiva e o envolvimento fraterno e solidário com as crianças, suas famílias e comunidades. Zilda faleceu em 2010, no Haiti, durante um terremoto que atingiu o país. Senadores da CE também aprovaram a inclusão no livro de homenagens dos lanceiros negros, combatentes escravizados da revolução farroupilha que foram mortos após o conflito para que não houvesse estímulo à abolição naquele momento. Para o autor da homenagem, senador Paulo Paim, esse é um importante resgate histórico. (Paulo Paim): Os lanceiros negros são mártires, homens guerreiros, avós, pais, filhos, tios, meninos, traziam na força constante a sabedoria dos seus antepassados africanos. Hoje, passado cento e setenta e seis anos do final dessa revolução, os ideais continuam vivos, liberdade, liberdade, liberdade, liberdade, justiça, justiça, nos campos e nas cidades. A homenagem para Zilda Arns segue para sanção enquanto a dos Lanceiros Negros deverá agora ser analisada pela Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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