Congresso deve ser exemplo de convivência pacífica, diz Pacheco em discurso de abertura dos trabalhos — Rádio Senado
Nova Legislatura

Congresso deve ser exemplo de convivência pacífica, diz Pacheco em discurso de abertura dos trabalhos

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, voltou a falar da necessidade de pacificar o país. Para ele, o Parlamento deve ser exemplo de convivência entre ideias e pessoas diferentes. Ele defendeu, ainda, a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento do SUS e o combate à fome e à miséria. Para Pacheco, é preciso focar na educação, para formar cidadãos, propagar o respeito e a tolerância, e combater a desinformação.

02/02/2023, 19h49 - ATUALIZADO EM 02/02/2023, 19h50
Duração de áudio: 03:10
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
RODRIGO PACHECO REFORÇOU A NECESSIDADE DE PACIFICAÇÃO EM SEU DISCURSO DE ABERTURA DOS TRABALHOS DO LEGISLATIVO E PEDIU QUE PARLAMANTERES SEJAM EXEMPLO DE CONVIVÊNCIA ENTRE IDEIAS DIVERGENTES. O PRESIDENTE DO CONGRESSO TAMBÉM DEFENDEU MEDIDAS PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO, O FORTALECIMENTO DO SUS E O COMBATE À POBREZA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA Em seu discurso de abertura dos trabalhos do Legislativo, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, voltou a falar em pacificação. A palavra, que também norteou o discurso de posse nesta quarta-feira, dominou, ainda, as mensagens do Executivo e do Judiciário. Para Pacheco, a pacificação da sociedade não será possível sem que antes haja harmonia entre as instituições. Julgo ser incumbência do Congresso Nacional encampar o processo de superação do clima de intolerância e desunião que vem crescendo nos últimos anos. Precisamos ser exemplos de convivência pacífica entre pessoas divergentes. Devemos mostrar aos brasileiros que discordar não significa odiar, e que cada ponto de vista tem seu valor no processo de busca do bem comum. Pacheco também reforçou a necessidade de que o Parlamento siga exercendo seu papel de garantidor da democracia brasileira, das instituições e do processo eleitoral. E centre sua atuação em três pilares essenciais: a saúde pública, o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Para o presidente, é dever do Congresso proteger e fortalecer o Sistema Único de Saúde e trabalhar pela redução das desigualdades sociais, e o combate à pobreza e à fome. Assim como a saúde pública, o desenvolvimento social também foi severamente afetado pela Covid-19. Intensificadas durante a pandemia, a fome e a miséria voltaram ao topo da agenda nacional, e de lá precisamos retirá-las urgentemente. Diante da fome e da miséria, não sobrevivem a dignidade e a cidadania. A fome de um povo é a prova maior da falha do Poder Público, da omissão do Estado. Para o crescimento econômico, o presidente do Congresso sugeriu a necessidade de enfrentamento da inflação com planejamento e medidas efetivas, como a reforma na legislação tributária, para simplificar e baratear as atividades da iniciativa privada. Pacheco também argumentou que seja dedicada uma maior atenção ao tema da Educação. Para ele, somente um ensino de qualidade, com merenda escolar, cultura, artes, esporte, é capaz de formar cidadãos.  Nada pode faltar à geração de zero a 18 anos do Brasil. A educação é fator essencial para a propagação do respeito e da tolerância. A polarização ideológica e a intolerância de qualquer espécie precisam, urgentemente, ser substituídas pelo espírito de união em nosso povo. Hoje, as famílias se encontram divididas, o país se encontra dividido, e, como todos nós sabemos país dividido não cresce. Portanto, tenhamos nós parlamentares, responsabilidade. Pacheco defendeu, ainda, o combate à desinformação e o incremento dos mecanismos de transparência dos dados públicos. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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