Rádio Senado ganha o Prêmio Microfone de Prata da CNBB — Rádio Senado
Reconhecimento

Rádio Senado ganha o Prêmio Microfone de Prata da CNBB

Mais uma reportagem da Rádio Senado venceu um prêmio nacional de comunicação. "Ferida que Ainda Sangra" ganhou o Microfone de Prata da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. Pesquisadores apontam que, entre os séculos 16 e 19, cerca de 5 milhões de homens, mulheres e crianças foram sequestrados na África e trazidos para o cativeiro no Brasil. A diáspora negra é considerada um dos maiores flagelos da humanidade. Ouça a reportagem vencedora em senado.leg.br/radio

24/11/2022, 14h22 - ATUALIZADO EM 24/11/2022, 18h19
Duração de áudio: 02:55

Transcrição
REPORTAGEM DA RÁDIO SENADO GANHA O PRÊMIO MICROFONE DE PRATA DA CNBB “FERIDA QUE AINDA SANGRA” MOSTRA ASPECTOS DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL, DESDE O SEQUESTRO DOS AFRICANOS ÀS CONSEQUÊNCIAS NOS DIAS ATUAIS. REPÓRTER PEDRO PINCER: Mais uma reportagem da Rádio Senado venceu um prêmio nacional de comunicação. "Ferida que Ainda Sangra"  ganhou o Microfone de Prata da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB. Pesquisadores apontam que, entre os séculos 16 e 19, cerca de 5 milhões de homens, mulheres e crianças foram sequestrados na África e trazidos para o cativeiro no Brasil. A diáspora negra é considerada um dos maiores flagelos da humanidade. Na reportagem especial dos jornalistas Celso Cavalcanti e Rodrigo Resende, que foi feita por conta do Dia da Consciência Negra, em novembro de 2021, especialistas no tema refletem sobre a organização política e social da África antes da chegada dos colonizadores, a dinâmica do tráfico, a travessia atlântica a bordo dos navios negreiros, o trabalho árduo no Novo Mundo e a luta pela liberdade. Celso Cavalcanti destaca a importância dessa história ser cada vez mais conhecida. A escravidão africana é um dos fatos mais determinantes da formação do Brasil como nação. Um verdadeiro Holocausto, cinco milhões de seres humanos foram obrigados a cruzar o oceano para trabalhar em regime forçado numa terra desconhecida e os reflexos dessa tragédia ainda hoje estão vivos em forma de preconceito, discriminação racial e desigualdade social. É uma história que precisa ser contada e conhecida por todos os brasileiros e é justamente esse o objetivo da nossa reportagem Em um trecho da reportagem, a profressora Wlamyra Albuquerque, doutora em História Social da Cultura pela Unicamp, aponta a necessidade urgente de se fazer esse resgate histórico. Se  gente considerar que o Atlântico nos une, o que nos cabe agora é, talvez, entender essa dispersão das populações africanas pelo mundo por conta de um duro processo de escravização e nos reconciliarmos como Humanidade Para o jornalista Rodrigo Resende, a premiação é um reconhecimento ao compromisso e à qualidade do trabalho da Rádio Senado e da Secretaria de Comunicação da Casa: É sempre bom ressaltar que prêmos como esse da CNBB e outros tantos que a rádio já conquistou só demonstram que a nossa emissora, bem como toda a comunicação do Senado vem cumprindo seu papel de comunicar  para a cidadania com muita eficiência, fazendo produtos de qualidade. É mais uma conquista da Rádio Senado, da Secretaria de Comunicação, do Senado Federal como um todo e visto qie nós somos servidores públicos, da sociedade brasileira. Também foram  finalistas as reportagens "Brasil: Face que Clama por Misericórdia", da Rádio Aparecida; e Dia da Visibilidade Trans: Pessoas Transgêneros e as Eleições 2020", da Agência Rádio Web. Para ouvir a reportagem vencedora, basta acessar o site da Rádio Senado: senado.leg.br/radio. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

Ao vivo
00:0000:00