CMA aprova proibição de “foie gras”
A Comissão de Meio Ambiente quer acabar com os produtos obtidos por meio de método de alimentação forçada de animais. Projeto aprovado (PL 90/2020) pelos senadores proíbe a produção e a comercialização de produtos como o “Foie Gras”, resultado do acúmulo de gordura nos fígados de patos ou gansos. O presidente da CMA, Jaques Wagner (PT-BA), diz que a medida é uma evolução da sociedade.

Transcrição
A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE QUER ACABAR COM OS PRODUTOS OBTIDOS POR MEIO DE MÉTODO DE ALIMENTAÇÃO FORÇADA DE ANIMAIS.
PROJETO APROVADO NA COMISSÃO E QUE DEVE SEGUIR DIRETAMENTE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROÍBE A PRODUÇÃO E A COMERCIALIZAÇÃO DO “FOIE GRAS”, RESULTADO DO ACÚMULO DE GORDURA NOS FÍGADOS DE PATOS OU GANSOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
O autor do projeto, Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, diz que algumas cidades já proibiram o “foie gras” e outros produtos obtidos por meio da alimentação forçada de animais. Mas é preciso uma legislação federal para que o País se alinhe à tendência mundial de ampliação dos direitos, garantia de bem-estar e mitigação de maus-tratos a animais em processos produtivos e nas demais formas de utilização e convivência com o ser humano. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Jaques Wagner, do PT da Bahia, elogiou a iniciativa.
Então, eu acho uma evolução nossa. Realmente todo mundo ouve falar que o foie gras, em tese, é uma delícia, mas, na minha opinião, vindo de um profundo sofrimento do animal. É quase uma tortura se enfiar um tubo no animal e ficar enchendo de comida. Realmente é um absurdo.
Quem descumprir essa determinação poderá pegar detenção de três meses a um ano, e pagar multa, penas previstas na Lei de Crimes Ambientais. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.