Proposta pretende ampliar acessibilidade à Justiça — Rádio Senado

Proposta pretende ampliar acessibilidade à Justiça

O Senador Romário (PL-RJ) apresentou um projeto de lei (PL 3.277/2021) que prevê a presença permanente de um profissional intérprete de Libras em sessões do tribunal do júri, e que autos, pautas de audiência e resenhas de julgamentos estejam disponíveis em braile, quando solicitados, para atender as pessoas com deficiência auditiva e visual. Para o senador, o acesso aos Juizados Especiais Cíveis ou Criminais não deve ser negado às pessoas surdas ou cegas por falta de acessibilidade.

24/01/2022, 18h46 - ATUALIZADO EM 24/01/2022, 18h46
Duração de áudio: 01:28
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Transcrição
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL OU AUDITIVA DEVEM TER ASSEGURADO SEU ACESSO À JUSTIÇA. É O QUE PRETENDE PROJETO DE LEI APRESENTADO PELO SENADOR ROMÁRIO. REPÓRTER SABRINA DIAS. O Senado pode votar uma proposta que visa ampliar a  acessibilidade no acesso à Justiça, com o objetivo de tornar permanente a presença de um intérprete de Libras em sessões do tribunal do júri, além de disponibilizar autos processuais, pautas de audiência e resenhas de julgamentos em Braille para atender as pessoas com deficiência auditiva e visual. A proposta também assegura que o autor de testamento poderá tomar conhecimento do conteúdo do documento escrito por tabelião, por meio de interpretação em Libras ou de transcrição para Braille. O projeto é de autoria do senador Romário, do Partido Liberal do Rio de Janeiro, que acredita que o acesso aos Juizados Especiais Cíveis ou Criminais é uma questão de cidadania e não deve ser negado às pessoas surdas ou cegas por falta de acessibilidade.  Em 2019, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, defendeu a inclusão da acessibilidade entre os direitos fundamentais: Randolfe Rodrigues: A importância de nós incluirmos acessibilidade dentre os direitos elencados no artigo 5º é consagrar a acessibilidade como cláusula pétrea no nosso Direito Constitucional e que deve ser devidamente protegido neste dispositivo. O projeto será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e de Constituição e Justiça. Sob a supervisão de Bruno Lourenço, da Rádio Senado, Sabrina Dias.

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