Projeto que facilita a localização de doador de medula é aprovado na CCJ — Rádio Senado
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Projeto que facilita a localização de doador de medula é aprovado na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira o PL 3523/2019, que facilita a localização de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O texto autoriza que sejam fornecidos os dados cadastrais de cônjuges e parentes até o terceiro grau, para realizar contato com o doador por intermédio dessas pessoas.

15/12/2021, 16h38 - ATUALIZADO EM 15/12/2021, 16h39
Duração de áudio: 01:52
Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

Transcrição
UM PROJETO QUE FACILITA A LOCALIZAÇÃO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA FOI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. A LEGISLAÇÃO PODERÁ RECEBER O NOME DE LEI CRISTIANA LÔBO, EM HOMENAGEM À JORNALISTA QUE FALECEU EM NOVEMBRO DE UMA DOENÇA TRATÁVEL COM TRANSPLANTE. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. A possibilidade de se encontrar um doador de medula óssea compatível com o receptor entre pessoas que não são parentes é em torno de uma a cada 100 mil. A Comissão de Constituição e Justiça aprovou medidas para garantir que os doadores, quando compatíveis, sejam mais facilmente localizados. Quando os dados fornecidos ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o Redome, não forem suficientes para encontrar o doador compatível, os hemocentros poderão solicitar mais informações a órgãos da administração federais, estaduais e municipais. Serão concedidos dados cadastrais de cônjuges e parentes até o terceiro grau, para garantir o contato com o doador. O texto prevê, ainda, que em caso de morte do doador totalmente compatível, será fornecido o contato dos irmãos para verificar se eles têm interesse em se cadastrar. O relator da proposta, o senador Chiquinho Feitosa, do Democratas do Ceará, sugeriu que a proposta receba o nome da jornalista Cristiana Lôbo, que faleceu em novembro em função de um mieloma múltiplo, doença que pode ser tratada com transplante de medula. Gostaria neste momento de relembrar o exemplo da jornalista Cristiana Lôbo, recém-falecida, vítima de uma doença tratável com transplante de medula óssea. Sua coragem e vontade de viver nos inspira, o que nos faz sugerir que a futura lei venha ser gravada com seu nome, em homenagem e apoio aos milhares de brasileiros que aguardam um transplante. O autor da proposta é o ex-senador Major Olímpio, que faleceu em março, vítima da Covid-19. O projeto segue para a Comissão de Assuntos Sociais. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

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