TSE avalia voto online ou por celular para eleições de 2022 — Rádio Senado
Eleições

TSE avalia voto online ou por celular para eleições de 2022

O Tribunal Superior Eleitoral estuda a adoção de um novo sistema de votação para as eleições de 2022. De acordo com o presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso, as votações poderão ser feitas on-line ou por aplicativo. A implementação da medida depende do avanço dos estudos das propostas feitas pelas empresas privadas ao projeto Eleições do Futuro, que tem o objetivo de iniciar avaliações para eventuais mudanças no sistema eleitoral.  Os detalhes com o repórter Pedro Pincer.

16/11/2020, 18h09 - ATUALIZADO EM 16/11/2020, 18h09
Duração de áudio: 02:12
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, concede a primeira entrevista coletiva online sobre o 1º turno da eleições municipais 2020 no Brasil no meio da tarde deste domingo (15). 

147.918.483 eleitores aptos para escolher vereadores, prefeito e vice-prefeito de 5.567 municípios. Tradicionalmente realizada no primeiro domingo de outubro, a votação foi adiada em função da pandemia do novo coronavírus.

Para diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus, o Tribunal Superior Eleitora (TSE) elaborou o Protocolo de Segurança Sanitária, em parceria com autoridades médicas. Entre eles estão eliminação de pontos de contato físico, adoção de etapas de higienização com álcool em gel, caneta individual, preferencialmente do próprio eleitor, e o uso de máscaras de proteção individual.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: TSE AVALIA VOTO ON-LINE OU POR CELULAR PARA ELEIÇÕES DE 2022 LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ELOGIAM INICIATIVA, MAS SE PREOCUPAM COM SEGURANÇA E ESTRUTURA. O REPÓRTER PEDRO PINCER TEM OS DETALHES: TÉC: O Tribunal Superior Eleitoral estuda a adoção de um novo sistema de votação para as eleições de 2022. De acordo com o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, as votações poderão ser feitas on-line ou por aplicativo. A implementação da medida depende do avanço dos estudos das propostas feitas pelas empresas privadas ao projeto Eleições do Futuro, que tem o objetivo de iniciar avaliações para eventuais mudanças no sistema eleitoral. Barroso afirmou que a principal motivação para uma busca por sistemas alternativos às urnas eletrônicas é o custo aos cofres públicos (Luis Roberto Barroso) Com o aumento do dólar, isso significa, eu diria, aproximadamente um bilhão de reais e portanto para minimizar esse custo, nós estamos tentando um modelo alternativo, de preferência de voto pelo dispositivo pessoal. REP: Integrantes da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado apoiam a iniciativa, mas apontam a segurança como um dos pontos a serem observados. É o que diz Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe (Alessandro Vieira) É preciso que se tenha uma cautela muito grande, para que o sistema seja suficientemente robusto para evitar contaminação por ataques de hackers ou de grupos que têm interesse em prejudicar o processo democrático. Deve ser discutido com calma, de uma forma muito aberta com a sociedade. REP: Carlos Portinho, do PSD do Rio de Janeiro, lembrou do pioneirismo do Brasil na adoção das urnas eletrônicas. Ele destacou a demora na consolidação e divulgação dos dados na eleição de domingo, mas disse que o voto digital é um caminho natural. Para o senador, é importante que a internet esteja na casa de todos os brasileiros o quanto antes. (Carlos Portinho) Acho que evoluir para o voto digital será naturalmente o caminho, lógico que com as cautelas e reconhecendo que nem todos possuem acesso, a internet ainda não foi universalizada no Brasil. Questão de energia também preocupa, de estrutura. Segundo o TSE, apesar da possível parceria com as empresas privadas para a implementação de um novo modelo de voto, não está em discussão a possibilidade de abrir mão do controle do sistema de votação, que está e continuará sob o comando do tribunal. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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