Oposição comemora decisão do STF contrária à impressão de voto — Rádio Senado
Eleições 2020

Oposição comemora decisão do STF contrária à impressão de voto

Oposição no Senado Federal comemora decisão do Supremo Tribunal Federal contra a impressão de votos nas urnas eletrônicas. Representantes do governo consideram importante o comprovante de votação para evitar possíveis fraudes eleitorais. As informações com a repórter Raquel Teixeira.

16/09/2020, 17h30 - ATUALIZADO EM 16/09/2020, 17h30
Duração de áudio: 01:29
Urna eletrônica.
Foto: Ascom/TSE

Transcrição
LOC: OPOSIÇÃO NO SENADO COMEMORA DECISÃO DO STF CONTRA A IMPRESSÃO DE VOTOS EM URNAS ELETRÔNICAS. LOC: REPRESENTANTES DO GOVERNO CONSIDERAM IMPORTANTE A COMPROVAÇÃO DE VOTO PARA EVITAR SUPOSTAS FRAUDES ELEITORAIS. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA. TÉC: O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a exigência do voto impresso nas urnas eletrônicas, seguindo o relator da ação, ministro Gilmar Mendes. Senadores da oposição comemoraram a decisão da justiça, como Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que defendeu a legitimidade do sistema de apuração brasileiro frente aos questionamentos de fraude apresentados nos últimos anos. (HUMBERTO) Realmente é uma garantia de que o nosso sistema eleitoral é bastante seguro, que jamais teve qualquer tipo de fraude comprovada e, como tal, isso é uma garantia importante para a própria democracia. Rep: Já o vice-líder do governo, Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, afirmou que é preciso buscar agora outras formas de aperfeiçoar a segurança das votações, com novas tecnologias. (IZALCI) Temos que buscar uma solução para dar tranquilidade e segurança de que a democracia está funcionando, de que o voto do eleitor seja respeitado, e a gente não tem essa segurança total, por isso, a gente estava insistindo no voto impresso que é uma forma de você fazer também auditoria. Rep: Aprovada pelo Congresso Nacional em 2015, com a justificativa de garantir meios de fiscalização do processo eleitoral, a impressão de voto estava suspensa desde junho de 2018 por uma liminar que foi solicitada ao STF pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sob o argumento de risco de violação do sigilo do voto. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.

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