Comissão mista da reforma tributária ouve confederações patronais
A Comissão Mista da Reforma Tributária ouve nesta quinta-feira (27) representantes do comércio, agricultura, cooperativas e dos setores financeiro e de seguros. Será a quinta audiência pública do colegiado. O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), destacou que vários estudos demonstram o impulso que uma reforma que simplifique o sistema de impostos e contribuições do país pode dar à economia. A reportagem é de Bruno Lourenço.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO MISTA DA REFORMA TRIBUTÁRIA OUVE NESTA QUINTA-FEIRA REPRESENTANTES DO COMÉRCIO, AGRICULTURA, COOPERATIVAS E DOS SETORES FINANCEIRO E DE SEGUROS.
LOC: SERÁ A QUINTA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO COLEGIADO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: A Comissão Mista da Reforma Tributária já ouviu o ministro da Economia, Paulo Guedes, representantes de estados, municípios e uma professora de Direito Tributário. Deputados e senadores vão saber desta vez o que pensam da reforma tributária cinco confederações patronais: da Agricultura e Pecuária, do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, das Cooperativas e das Instituições Financeiras. O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, destacou que vários estudos demonstram o impulso que uma reforma que simplifique o sistema de impostos e contribuições do País pode dar à economia.
(Aguinaldo): Gostaria de destacar um do Prof. Bráulio Borges, da Fundação Getulio Vargas, que demonstrou nesse estudo o impacto positivo na nossa economia, com o crescimento do nosso PIB, através da aprovação de uma reforma tributária, de 20 pontos percentuais no PIB nos próximos 15 anos.
(Repórter): São basicamente três proposições em análise na comissão. As propostas de emendas constitucionais 110 e 45 de 2019, que substituem vários tributos por dois impostos sobre bens e serviços, e o Projeto de Lei 3887 de 2020, do Poder Executivo, que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços em substituição à PIS e Cofins. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.