IFI mantém expectativa de recuo de 6,5% no PIB
A Instituição Fiscal Independente mantém expectativa de queda de 6,5% na economia neste ano. Mas o pior pode ter ficado para trás. É o que diz relatório da instituição divulgado nesta segunda-feira (13). O diretor-executivo da IFI, Felipe Salto, destacou de positivo a regularização do pagamento do auxílio emergencial às pessoas e do crédito às empresas, pelo menos para o capital de giro. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: INSTITUIÇÃO FISCAL INDEPENDENTE MANTÉM EXPECTATIVA DE QUEDA DE SEIS E MEIO POR CENTO NA ECONOMIA NESTE ANO. MAS O PIOR PODE TER FICADO PARA TRÁS.
LOC: É O QUE DIZ RELATÓRIO DA INSTITUIÇÃO DIVULGADO NESTA SEGUNDA-FEIRA. LIBERAÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL E DE CRÉDITO PARA EMPRESAS É UM DOS DESTAQUES POSITIVOS DO DOCUMENTO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O relatório de acompanhamento fiscal analisou em detalhes os números do segundo trimestre e constatou que o pior mês foi abril. O diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto, disse que o crescimento de 1,31% no PIB de maio, em relação a abril, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central, corrobora essa avaliação. Mas segue a expectativa de uma queda de seis e meio por cento na economia em 2020. Felipe Salto destacou de positivo a regularização do pagamento do auxílio emergencial de 600 reais às pessoas e do crédito às empresas, pelo menos para o capital de giro. Mas a linha de financiamento da folha de pagamento, segundo Salto, ainda tem problemas. (Salto): Essa apresenta liberação de apenas 11,5%. Percentual muito baixo. Pode ter a ver com problemas de desenho da política pública mas pode ter também com problemas lá na ponta. De exigência de bancos privados que estão sendo o canal para viabilizar os recursos, exigências acabam sendo impeditivas do ponto de vista de juros e garantias, sobretudo para pequenas e micro empresas. (Repórter): O diretor-executivo da IFI também lembrou que o governo ainda consegue emitir títulos na praça porque os investidores acreditam que esse endividamento é temporário por conta da pandemia. Mas será preciso o retorno à austeridade fiscal após controlada a crise da covid-19. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
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