Ministro do Desenvolvimento Regional apresenta metas para investimentos — Rádio Senado
Audiência pública

Ministro do Desenvolvimento Regional apresenta metas para investimentos

Com orçamento 52% mais baixo do que o de 2014, o Ministério do Desenvolvimento Regional estuda parcerias com bancos e espera contar com o dinheiro dos fundos públicos para investimentos nas regiões. Entre as prioridades da pasta, segundo o ministro Gustavo Canuto, estão o desenvolvimento do semiárido nordestino e da região norte.

27/02/2019, 13h18 - ATUALIZADO EM 27/02/2019, 15h37
Duração de áudio: 02:19
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) realiza audiência pública sobre as diretrizes, programas prioritários e ações do Ministério do Desenvolvimento Regional, para os próximos dois anos.

Em pronunciamento, à mesa, ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: COM UM ORÇAMENTO 52% MAIS BAIXO DO QUE O DE 2014, O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL ESTUDA PARCERIAS COM BANCOS, E CONTA COM O DINHEIRO DOS FUNDOS PÚBLICOS PARA INVESTIMENTOS NAS REGIÕES. LOC: ENTRE AS PRIORIDADES DA PASTA, SEGUNDO O MINISTRO GUSTAVO CANUTO, ESTÃO DESENVOLVIMENTO DO SEMIÁRIDO NORDESTINO, REGIÃO NORTE E MORADIAS. MAIS DETALHES NA REPORTAGEM DE PAULA GROBA. (Repórter) O novo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, apresentou aos senadores as estratégias do novo governo para investimentos nas regiões do país. Nordeste e Norte, regiões onde o rendimento domiciliar está abaixo da média nacional, continuam sendo prioritários, segundo o ministro. As regiões fronteiriças também estão no foco. No Centro-oeste, a produção agrícola de pequenos e micro produtores também terá atenção do governo para o desenvolvimento das cidades. O ministério ainda vai estudar mais as necessidades dos municípios intermediários, buscar mais dados e ajudar na auto-gestão fiscal. (Gustavo Canuto) A gente tem como ajudar os municípios a se capacitarem não só em sua Gestão Pública mas sua gestão fiscal precisamos de município temos saúde fiscal para poder se desenvolver executar as políticas entregar o que o cidadão precisa. Macro região não existem estado, estados não existissem município. (Repórter) Mas os desafios são grandes. O orçamento do ministério está 52% menor em relação ao de 2014, passando de 30 bilhões e meio de reais para 14,8 bilhões de reais este ano. A senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, questionou qual será a estratégia para investimentos e geração de emprego e renda nos estados, diante dessa diminuição de recursos. (Zenaide Maia) Os estados e os municípios podem se ajustarem fiscalmente eu não tenho nada contra mas qual o projeto de investimento para a gente gerar emprego e renda, gente? Ninguém sai dessa situação sem ter geração de emprego e renda. (Repórter) Gustavo Canuto disse que a aposta será em bancos, nas parcerias privadas e nos fundos públicos. (Gustavo Canuto) O orçamento, no futuro bem próximo vai ser para manter a máquina administrativa os investimentos não tem que vir dos Fundos públicos ou de investimentos privados. (Repórter) Já o senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, pediu a atenção do ministério de Desenvolvimento Regional na habitação. E sugeriu o envio de uma Medida Provisória para retomar as obras paradas de projetos do Minha Casa, Minha Vida. Sobre a transposição do São Francisco, além das obras do ramal do agreste, as atenções do governo, segundo o ministro, estão centradas na gestão dos custos energéticos para bombear a água e levá-la aos municípios. Gustavo Canuto afirmou que o governo conta com a iniciativa privada para gerir essa parte do projeto.

Ao vivo
00:0000:00