CDH analisa projeto que obriga versão em braile de cartões de crédito — Rádio Senado
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CDH analisa projeto que obriga versão em braile de cartões de crédito

Um projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos determina que os cartões de crédito e de débito venham com informações em braile. Isso sem custos e mediante pedido. Essa proposta deve ser examinada após as eleições. No primeiro semestre deste ano os senadores aprovaram outro projeto que beneficia os deficientes visuais e também os auditivos. Segundo o texto, os programas de assistência à saúde dos estudantes, como o “Saúde na Escola” devem dar prioridade a exames que identifiquem deficiências de visão e de audição.

21/08/2018, 17h16 - ATUALIZADO EM 21/08/2018, 17h16
Duração de áudio: 01:22
Senado Transparente: funcionário deficiente visual trabalha na gráfica do Senado.    

Funcionário deficiente visual, Jacó. 

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
A VIDA FINANCEIRA DOS CEGOS PODERIA SER BASTANTE FACILITADA SE OS CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO FOSSEM TAMBÉM ESCRITOS EM BRAILE. ESSE DIREITO ESTÁ PREVISTO EM UM PROJETO EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER LARISSA BORTONI. TÉC: Em tempos de dinheiro de plástico, é bastante razoável que todo cidadão tenha condições de usar cartões de crédito ou de débito. Para alguns, no entanto, são necessárias adaptações, como no caso dos cegos. Um projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos determina que esses cartões venham com informações em braile. Isso sem custos e mediante pedido. Essa proposta deve ser examinada após as eleições. Outro projeto já aprovado pelos senadores no primeiro semestre beneficia os deficientes visuais e também os auditivos. Segundo o texto, os programas de assistência à saúde dos estudantes, como o “Saúde na Escola” devem dar prioridade a exames que identifiquem deficiências de visão e de audição. O senador Otto Alencar, do PSD da Bahia, destacou a importância desse cuidado, especialmente para a população mais pobre (Otto) Talvez as pessoas de alto poder aquisitivo não se deem conta dessa necessidade, ou seja, também do serviço público, de os órgãos responsáveis, a prefeitura, no caso ensino fundamental, o governo estadual, dar oportunidade e oferecer esse serviço. (Larissa) Esse projeto, que é do deputado Jorge Tadeu Mudalen, foi para um novo exame na Câmara.

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