Convocado falta e CPI dos Maus-Tratos encerra trabalhos em 2017 — Rádio Senado
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Convocado falta e CPI dos Maus-Tratos encerra trabalhos em 2017

A CPI dos Maus-Tratos teve a reunião desta quinta-feira (14) cancelada e retoma os trabalhos em fevereiro. Os parlamentares pretendiam ouvir o depoente Alexandre Christian Mathieu de forma sigilosa, mas ele não compareceu ao Senado. O nome de Alexandre foi citado durante um dos depoimentos colhidos pela comissão no mês de novembro, quando foi acusado de ter envolvimento com maus tratos contra crianças. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), disse que a comissão vai pedir a condução coercitiva do depoente na volta dos trabalhos, em fevereiro de 2018.

14/12/2017, 13h36 - ATUALIZADO EM 14/12/2017, 14h57
Duração de áudio: 01:22
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DOS MAUS TRATOS TEVE A REUNIÃO DESTA QUINTA-FEIRA CANCELADA. LOC: OS SENADORES PRETENDIAM OUVIR UM DEPOENTE DE FORMA SIGILOSA, MAS ELE NÃO COMPARECEU AO SENADO. NA VOLTA DOS TRABALHOS EM 2018, PARLAMENTARES VÃO PEDIR A CONDUÇÃO COERCITIVA DO ACUSADO. REPORTAGEM DE ANA BEATRIZ SANTOS: TÉC: A comissão parlamentar que investiga os maus tratos contra crianças e adolescentes teve a última reunião do ano cancelada. Os senadores pretendiam ouvir o depoimento de Alexandre Christian Mathieu. Porém o convidado não compareceu à oitiva. O senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, presidente da comissão, explicou que a comissão vai pedir a condução coercitiva do depoente na volta dos trabalhos, em fevereiro de 2018. (Magno Malta) “Foi convocado, confirmou que viria e não veio. Mas isso aqui é juízo. Isso aqui é justiça. Então no próximo ano ele virá coercitivamente”. (Rep) O convidado seria ouvido em uma reunião sigilosa, com a presença exclusiva de parlamentares e servidores destacados para acompanhar os trabalhos. O nome de AlexandRE foi citado durante um dos depoimentos colhidos pela comissão no mês de novembro, quando foi acusado de ter envolvimento com maus tratos contra crianças. A CPI é composta por sete titulares e cinco suplentes e foi instalada em 9 de agosto. O colegiado tem prazo de 180 dias para investigar irregularidades e crimes como abandono, trabalho infantil, maus-tratos físicos, psicológicos e intelectuais, negligência e abusos sexuais.

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