Parlamentares participam da COP 23 e definem agenda para combater mudanças climáticas

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Repórter: O mundo não pode mais esperar. As palavras são da secretaria-geral da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, Patricia Espinosa, durante encontro na União Interpalamentar, órgão que reúne representantes de parlamentos de vários países. Na reunião direcionada aos parlamentares, ela reforçou a importância da legislação para o Acordo do Clima, informando que só há cumprimento de metas se houver leis que as viabilizem. Ao participar do encontro, o presidente da comissão mista de Mudanças Climáticas, Jorge Viana, do PT do Acre, reforçou o interesse do parlamento Brasileiro em querer levar o tema ambiental para a pauta do Congresso Nacional. (Jorge Viana) O que nós estamos fazendo? Fazendo uma reunião no Espaço Brasil com parlamentares brasileiros que estão na COP, junto com os demais participantes, com as entidades da sociedade civil, representantes dos povos indígenas, de indústrias, de empresas e de governos para discutir objetivamente qual é a agenda que o Congresso brasileiro precisa cumprir, executar, para ajudar a implementar o acordo do clima, e combater a mudança climática e qual é a agenda que nós não devemos seguir. Está tendo muito retrocesso na área ambiental, na área indígena no Brasil. (Repórter) Para o coordenador do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, órgão vinculado à Presidência da República, Alfredo Sirkis, o país passa por um momento preocupante para a área ambiental, lembrando da redução orçamentária para ações no setor e o anúncio do governo brasileiro de beneficiar indústrias de combustíveis fósseis por meio de uma medida provisória. Os debates serão intensos ao longo desta última semana. A COP 23 segue até o dia 17 de novembro na Alemanha, quando será declarado o resultado das negociações sobre a implementação do ACordo do Clima. De Bonn na Alemanha, Paula Groba para a Rádio Senado.