Comissão debate saúde e segurança no ambiente de trabalho

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LOC: A SUBCOMISSÃO DO ESTATUTO DO TRABALHO DEBATEU A SITUAÇÃO DA SAÚDE E A SEGURANÇA DO SETOR. LOC: SEGUNDO DADOS DO IBGE, O BRASIL REGISTRA MAIS DE CINCO MILHÕES DE ACIDENTES DE TRABALHO AO ANO, E A MAIORIA DAS VÍTIMAS É FORMADA POR TERCEIRIZADOS. REPORTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) A segurança e saúde do trabalho foi debatidas em audiência pública em subcomissão temporária do Senado. Os convidados apresentaram os números dos casos de acidentes e afastamentos ligados à atividade no país. Segundo dados do IBGE, só em 2013 foram notificados 5 milhões de acidentes no Brasil e 280 mil terminaram na morte do trabalhador. O prejuízo aos cofres da saúde e previdência chegou a 200 bilhões por ano. O senador Hélio José, do PROS do Distrito Federal, acredita que o apoio dos auditores fiscais é essencial para melhorar a legislação no setor. (Helio José) “Sabendo dos milhares de brasileiros com condições criticas de trabalho, ela é fundamental. E nada melhor do que os nossos auditores, procuradores do trabalho, para dar pra nos feedbacks para fazer a melhor legislação nesse sentido”. (Repórter) Os participantes observaram que as diversas carreiras que fazem a fiscalização do trabalho estão com quadros reduzidos, e a falta de pessoal especializado em segurança gera impacto negativo no setor. O auditor do trabalho Francisco Luiz de Lima, destacou que os investimentos em segurança aumentam os lucros das empresas. (Francisco Lima) “No Brasil uma pesquisa do SESI com 500 medias e grandes empresas, 2015-2016mostrou que o investimento em CST reduziu as faltas ao trabalho, aumenta a produtividade, e de modo geral aumenta a produtividade em reduz os custos de modo geral em 43 por cento”. (Repórter) Os participantes ainda abordaram leis que foram aprovadas e, na avaliação deles, favorecem o trabalho degradante, como a Lei da Terceirização. Segundo dados da Justiça do Trabalho, a maioria das vítimas dos acidentes de trabalho é terceirizada. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos. 13.288/2016 e 13.429/2017