Governistas dizem ter votos suficientes para aprovar reforma trabalhista na CCJ — Rádio Senado
Reforma Trabalhista

Governistas dizem ter votos suficientes para aprovar reforma trabalhista na CCJ

26/06/2017, 20h02 - ATUALIZADO EM 26/06/2017, 20h02
Duração de áudio: 01:48
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião para apreciação do PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista.

Mesa:
vice-presidente da CCJ, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG); 
relator do PLC 38/2017, senador Romero Jucá (PMDB-RR) - em pronunciamento.

Bancada:
senador Humberto Costa (PT-PE); 
senador Lindbergh Farias (PT-RJ);
senadora Lídice da Mata (PSB-BA);
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM);
senador Paulo Rocha (PT-PA); 
senador Paulo Paim (PT-RS);
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: GOVERNISTAS DIZEM TER VOTOS SUFICIENTES PARA APROVAR A REFORMA TRABALHISTA NESTA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. LOC: JÁ A OPOSIÇÃO ALEGA QUE UMA EVENTUAL DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA O PRESIDENTE MICHEL TEMER PODERÁ RESULTAR NA REJEIÇÃO DO PROJETO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Depois da derrota na Comissão de Assuntos Sociais por um voto, senadores da base aliada fazem as contas para assegurar a aprovação da Reforma Trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, disse que o placar será favorável ao Palácio do Planalto. (Raupp) Pelas sondagens aí, acho que dá uma folga de até cinco votos. Então, deverá passar na CCJ e no plenário do Senado também passará. Acho que a Reforma Trabalhista será votada e aprovada. REP: O líder do PT, senador Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, admite que na Comissão de Constituição e Justiça o governo tem a maioria. Mas ponderou que o eventual pedido do Ministério Público Federal de investigação contra o presidente Michel Temer por corrupção poderá resultar na perda de votos aliados na última hora. (Lindbergh) A votação pelos nossos cálculos, a coisa está apertada. Eles têm uma maioria, mas não é uma maioria muito expressiva. É uma maioria que pode ser modificada até a hora da votação na quarta-feira. Se houver clima para votação porque eu acho que vai ser uma bomba a denúncia da PGR. Isso aqui vai ter impacto. REP: Mas o líder do PSDB, senador Paulo Bauer, de Santa Catarina, que substituirá o senador afastado Aécio Neves, do PSDB mineiro, na votação na CCJ, descartou a possibilidade de uma eventual denúncia contra Temer inviabilizar a votação da Reforma Trabalhista. (Bauer_trabalhista) Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Nós estamos falando do trabalho, do cidadão brasileiro que trabalha. Estamos falando da forma que o trabalho deve funcionar no país. A questão política, a questão governamental é outra. REP: Se aprovada pela CCJ, a Reforma Trabalhista será votada pelo Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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