Partidos de oposição avaliam que reforma da Previdência deve ser adiada para o segundo semestre — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Partidos de oposição avaliam que reforma da Previdência deve ser adiada para o segundo semestre

09/06/2017, 20h52 - ATUALIZADO EM 09/06/2017, 20h52
Duração de áudio: 02:06
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: PARTIDOS DE OPOSIÇÃO NO SENADO AVALIAM QUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SEQUER SERÁ VOTADA PELOS DEPUTADOS NESTE PRIMEIRO SEMESTRE. LOC: GOVERNO JÁ ADMITE O ADIAMENTO, MAS ASSEGURA QUE A CRISE POLÍTICA NÃO IMPEDIRÁ SUA APROVAÇÃO A PARTIR DE AGOSTO NA CÂMARA E EM SEGUIDA, NO SENADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Há pouco mais de um mês, a Reforma da Previdência está parada na Câmara. Aprovada por uma Comissão Especial, a Proposta de Emenda à Constituição que muda as regras de aposentadoria ainda precisa ser votada em dois turnos pelos deputados no Plenário antes de chegar ao Senado. Entre as alterações, está o aumento da idade mínima para 62 anos para as mulheres e 65 para os homens. O governo queria ver aprovada a PEC na Câmara ainda em junho. O líder do PT, senador Lindbergh Farias, do Rio de Janeiro, considera que a crise política envolvendo Michel Temer inviabilizou até a discussão da Reforma da Previdência. (Lindbergh) A Reforma da Previdência não tem a menor chance de ser aprovada na Câmara. Esse governo perdeu as condições de governabilidade. A PEC da Reforma da Previdência tem que ter quórum qualificado. A Reforma Trabalhista não, mas a Reforma da Previdência, eu acho que essa está sepultada. REP: O líder do PSDB, senador Paulo Bauer, de Santa Catarina, admitiu que o calendário da Reforma da Previdência foi comprometido pela crise política. Mas afirmou que, em agosto, a Câmara deverá concluir a votação para que a proposta seja analisada pelo Senado ainda no segundo semestre. Ele considera que as mudanças são fundamentais para aliviar o déficit nas contas públicas. (Bauer) Embora, tenhamos toda essa situação de crise, não podemos deixar de discutir essa matéria. E deixá-la para o ano que vem é só retardar adotar uma nova regra para a Previdência Social no Brasil. REP: Apesar de considerar necessária uma Reforma da Previdência, o senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, avalia que o Congresso Nacional poderia votar outros projetos que ajudarão a reduzir o rombo nas contas públicas, como taxar as grandes fortunas. (Braga) É preciso que a gente equilibre com Justiça tributária onde a Previdência esteja nesse contexto sendo analisado para que a gente possa ter uma reestruturação fiscal no país. REP: Os senadores também não descartam modificar a proposta de Reforma da Previdência vinda da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Hérica Christian. PEC 287/16

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