Conselho de Comunicação debate destinação de recursos para melhorar internet no país — Rádio Senado
Telecomunicações

Conselho de Comunicação debate destinação de recursos para melhorar internet no país

03/04/2017, 14h13 - ATUALIZADO EM 03/04/2017, 14h18
Duração de áudio: 02:21
Roque Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS RECURSOS ARRECADADOS PELOS FUNDOS DE TELECOMUNICAÇÕES DEVEM SER USADOS PARA MELHORAR A QUALIDADE E O ACESSO À INTERNET NO PAÍS. LOC: A AVALIAÇÃO FOI FEITA NESTA SEGUNDA-FEIRA POR AUTORIDADES E TRABALHADORES DO SETOR EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O Conselho de Comunicação Social debateu em audiência pública a arrecadação e utilização dos Fundos de Universalização dos Serviços de Telecomunicações e de Fiscalização das Telecomunicações. O superintendente da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Barriori, explicou que a foram arrecadados cerca de 5 bilhões de reais com o Fust e o Fistel no ano passado. No entanto, menos de 10 por cento deste total foram repassados para a fiscalização e investimentos no setor. Durante o debate, o presidente do Conselho, Miguel Ângelo Cançado, revelou que as principais manifestações enviadas pelos cidadãos para a audiência pública criticavam a baixa qualidade dos serviços de internet e telefonia celular no Brasil. (Cançado) “A quantidade de manifestações, e eu diria que quase todas, críticas em relação aos serviços de comunicações prestadas no Brasil e à forma de fiscalização”. (Repórter) O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do DF, Fernando Pereira, disse que o país ocupa a posição número 84 no ranking de velocidade na internet e explicou que mais de 80 milhões de brasileiros estão fora da rede mundial de computadores. Para ele, os fundos deveriam financiar a inclusão digital. (Pereira) “O dinheiro do Fust e Fistel, que até então está sendo contingenciado para fazer o superávit primário, precisa mudar para que o recurso público seja utilizado para o benefício da população brasileira, tanto para a banda larga quanto para a radiodifusão”. (Repórter) O representante da Empresa Brasil de Comunicação, Luiz Ferreira, lembrou que a EBC tem a receber cerca de dois bilhões de reais da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública, paga pelas empresas de telecomunicações, que estão em disputa na justiça. Ferreira explicou que os cortes no Orçamento prejudicam o funcionamento das emissoras ligadas à EBC e argumentou que os recursos poderiam financiar a compra de novos equipamentos e de conteúdo e a formação da Rede Nacional de Comunicação Pública.

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