Violência, reforma da Previdência e igualdade foram alguns dos temas abordados em sessão do Dia Internacional da Mulher — Rádio Senado
Dia Internacional da Mulher

Violência, reforma da Previdência e igualdade foram alguns dos temas abordados em sessão do Dia Internacional da Mulher

08/03/2017, 16h13 - ATUALIZADO EM 08/03/2017, 17h30
Duração de áudio: 02:42
Foto: Pedro França / Agência Senado

Transcrição
LOC: VIOLÊNCIA, REFORMA DA PREVIDÊNCIA, PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA, IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E GARANTIA DE DIREITOS CONQUISTADOS. ESSES FORAM TEMAS ABORDADOS PELOS PARLAMENTARES E CONVIDADOS QUE PARTICIPARAM DA SESSÃO SOLENE DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER. LOC: O PRESIDENTE DO CONGRESSO, SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA, REAFIRMOU SEU COMPROMISSO EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MULHERES BRASILEIRAS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES. TÉC: Ao abrir a solenidade, o presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira, ressaltou que as mulheres ainda enfrentam desigualdades nas mais diversas áreas e reafirmou seu compromisso na defesa pela garantia dos direitos femininos. (EUNÍCIO) “Apoio permanente às iniciativas que tenham como finalidade conquistar direitos ainda hoje sonegados às mulheres. Assim, é que reafirmo o meu compromisso de estar junto com as mulheres na luta por mais igualdade de oportunidades e de participação em toda e qualquer atribuição social e profissional”. (Iara): A presidente do Conselho do Diploma Bertha Lutz, senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, observou que o Brasil está entre os cinco países mais violentos em relação às mulheres. Apesar de reconhecer que houve avanços, a senadora ressaltou que ainda há muito o que fazer. (SIMONE TEBET) “Em pleno século 21, ainda temos que discutir igualdade de gênero, igualdade no mercado de trabalho, igualdade de salários, ocupando a mesma função e o mesmo cargo. E o mais grave, essa mancha vergonhosa da nossa humanidade: ainda temos que lutar no enfrentamento à violência contra a mulher”. (Iara): Já a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, disse que as mulheres estão perdendo direitos. (GLEISI) “Nós sabemos que o que está em jogo hoje são os direitos que as mulheres conquistaram, principalmente, na constituição de 1998. E o movimento de 8 de março no Brasil também é um movimento de defesa dos direitos conquistados, dos direitos sociais, dos direitos trabalhistas”. (Iara): E a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, defendeu a rejeição da Reforma da Previdência em exame no Congresso. Para ela, a proposta do governo vai prejudicar ainda mais as mulheres. (VANESSA) “Além de tudo que nos tiram, agora, querem aprovar reformas que prejudicam a todos os trabalhadores e trabalhadoras, mas prejudica , em especial, às mulheres. Nós temos que dizer não a essa PEC da Reforma da Previdência, dizer não ás reformas que suprimem os nossos direitos”. (Iara): Durante a sessão de homenagem pelo dia Internacional da Mulher, parlamentares e convidadas promoveram um apitaço em apoio ao movimento “Paro”. A iniciativa aconteceu em mais de 60 países e em 20 estados brasileiros, onde mulheres pararam em algum momento suas atividades com o objetivo de ressaltar a defesa dos direitos femininos. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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