Greve mundial das mulheres é lembrada no Plenário do Senado — Rádio Senado
8 de março

Greve mundial das mulheres é lembrada no Plenário do Senado

17/02/2017, 13h49 - ATUALIZADO EM 17/02/2017, 13h49
Duração de áudio: 01:50
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: A GREVE MUNDIAL DAS MULHERES, CONVOCADA PARA O DIA 8 DE MARÇO, FOI LEMBRADA NO PLENÁRIO DO SENADO. LOC: OS SENADORES DESTACARAM AS ATIVIDADES QUE VÃO ACONTECER NO CONGRESSO E A PARTICIPAÇÃO DA BANCADA FEMININA NO EVENTO. DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Inspiradas pelo movimento de greve de mulheres na Polônia e pela Marcha das Mulheres nos Estados Unidos, grupos que defendem os direitos das mulheres estão convocando uma paralisação para o dia 8 de março, a data que celebra o Dia Internacional da Mulher. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, lembrou que a greve é um movimento mundial, e terá apoio da Bancada Feminina no Congresso. (Paulo Paim) “Em 8 de março há um movimento de paralisação das mulheres em todo o mundo, não só no Brasil. Só para ter uma ideia, aqui no Senado e Câmara, teremos um grande evento na Câmara e dois grandes eventos aqui no Senado”. (Repórter) A página brasileira do evento é denominada 8M Brasil. O texto de convocação destaca, entre outros, as diferenças salariais, a luta contra o feminicídio, a violência doméstica e os direitos reprodutivos. A senadora Gleisi Hoffman, do PT do Paraná, lembrou que no dia 8 de março as parlamentares vão tomar parte das marchas nas ruas. (Gleisi Hofmann) “E nem as servidoras que trabalham conosco vão estar também. Vamos todas pra rua, não dá pra ficar calada diante do que está acontecendo”. (Repórter) O movimento chamado “Greve Internacional das Mulheres” destaca na sua página da internet, que independentemente da região em que moram, as mulheres são obrigadas a lidar com a violência moral, social, política e verbal em pleno século 21. Segundo as organizadoras, a paralisação quer chamar a atenção dos governantes e da sociedade para a situação de violência, ódio e falta de direitos vivenciadas pelas mulheres, que compõem mais da metade da população mundial. A página brasileira da greve contém uma lista das ações que vão acontecer em diversos pontos do país, como São Paulo, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e João Pessoa.

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