Projeto inclui sanitarista Oswaldo Cruz no Livro dos Heróis da Pátria
Transcrição
LOC: O PRÓXIMO DIA 11 DE FEVEREIRO MARCA O CENTENÁRIO DA MORTE DO CIENTISTA BRASILEIRO OSWALDO CRUZ.
LOC: UM PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO QUER INCLUIR O NOME DO SANITARISTA NO LIVRO DOS HERÓIS DA PÁTRIA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) O médico e pesquisador Oswaldo Cruz morreu na manhã de 11 de fevereiro de 1917, com 44 anos de idade. Paulista de São Luiz do Paraitinga, cidade do Vale do Paraíba, estudou no Rio de Janeiro e no Instituto Pasteur em Paris. O senador Valdir Raupp do PMDB de Rondônia, apresentou um projeto de lei pedindo a inclusão do nome de Oswaldo Cruz no livro dos Heróis da Pátria. Para Valdir Raupp, o legado do cientista é um exemplo de trabalho e dedicação em prol do povo brasileiro.
(Valdir Raupp) Ele tava sempre à frente do seu tempo, tanto é que poucos acreditavam nas suas ideias, nos seus projetos. E ele tava certo, tanto na questão da malária quanto na questão da varíola. Isso é um projeto que merece celeridade e rapidez pra fazer justiça à história de Oswaldo Cruz.
(Repórter): O sanitarista controlou epidemias como a peste bubônica, a febre amarela – que ainda continua a matar as pessoas no Brasil. Ele descobriu que o vetor dessa doença era o mosquito Aedes aegypti e promoveu a primeira grande campanha de imunização no país, em 1904. Conviveu e foi reconhecido pela comunidade científica internacional e exerceu o cargo correspondente hoje ao de Ministro da Saúde. Ele reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país. Para Ana Lucy Giron, historiadora da Casa de Oswaldo Cruz, parte integrante da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, o trabalho dele foi essencial para consolidar a produção de vacinas e medicamentos, a pesquisa e o ensino na área biomédica no Brasil do inicio do século 20. Para a historiadora, que se dedica a pesquisar a vida do sanitarista, o legado de Oswaldo Cruz é uma das bases da saúde pública brasileira.
(Ana Lucy Giron) “O grande legado de Osvaldo Cruz, pra mim é esse, a construção que a gente pode pensar a partir de hoje de um sistema único de saúde que têm a capacidade de se capilarizar pelo pais inteiro e atender quem não tem acesso a planos de saúde ou saúde privada. A ideia de você estar privilegiando a saúde pública”.
(Repórter) O projeto aguarda votação na Comissão de Educação e tem como relator o senador Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe.
PLS 307/2016