Proposta obriga disponibilidade de internet em escolas públicas e particulares
Transcrição
LOC: PROPOSTA DE LEI OBRIGA A DISPONIBILIDADE DE INTERNET EM ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES.
LOC: O PROJETO ESTÁ EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SENADO. A RELATORA É A SENADORA ANGELA PORTELA, DO PT DE RORAIMA. REPÓRTER THIAGO MELO.
(Repórter) O projeto de lei obriga escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio a terem pelo menos um ponto de internet, que será usado pelos estudantes para fins educacionais. A proposta foi apresentada em forma de sugestão popular por estudantes que participaram do Programa Jovem Senador em 2014. Após ter sido analisada na Comissão de Direitos Humanos, foi transformada em projeto de lei. Para justificar a iniciativa, os autores destacaram a importância do uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem. Também observaram que o Projeto Banda Larga nas Escolas lançado em 2008, previa todas as escolas públicas urbanas conectadas à internet até o final de 2010. Mas, segundo o Censo Escolar, até 2013, 5,5 mil dessas escolas não tinham internet. Para a senadora Regina Sousa, do PT do Piauí, a internet possibilita maior acesso ao conhecimento e diminui a distância entre as classes. Regina Sousa, no entanto, lembrou da necessidade de preparar a estrutura das escolas para receber as novas tecnologias.
(Regina Sousa) Não tem como conceder uma escola hoje em que os alunos não tenham acesso a internet Como é que vou fazer pesquisa? Não dá mais para usar só um livro didático. Vai forçar os governantes a se preocuparem com essa linha de infraestrutura. As pessoas as vezes não se preocupam, mas a internet a gente não vê. È uma ferramenta muito importante para qualquer cidadão hoje.
(Repórter) A proposta já foi aprovada na Comissão de Educação, onde foi relatada pelo senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe. Na CE, o senador preferiu introduzir a proposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e não criar uma lei específica, para isso, sugeriu a aprovação do texto na forma de substitutivo. Agora o projeto será analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
PLS 280/2015