Piso nacional dos professores é reajustado, mas muitos estados e municípios não conseguem pagá-lo — Rádio Senado
Educação

Piso nacional dos professores é reajustado, mas muitos estados e municípios não conseguem pagá-lo

13/01/2017, 12h59 - ATUALIZADO EM 13/01/2017, 12h59
Duração de áudio: 02:09
ipoge.edu

Transcrição
LOC: O PISO NACIONAL DOS PROFESSORES FOI REAJUSTADO NESTA SEXTA-FEIRA PARA QUASE 2300 REAIS. LOC: O SENADOR PEDRO CHAVES DEFENDEU A VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO E LAMENTOU QUE METADE DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS AINDA NÃO CONSEGUE CUMPRIR A LEI. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O piso salarial dos professores teve um reajuste de 7,64 por cento e passou de 2.135 reais para 2.298 reais. O valor é o mínimo que deve ser pago aos professores da educação básica da rede pública no Brasil, com carga horária de 40 horas e ensino médio. No entanto, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, 14 estados não conseguem cumprir a legislação. Para buscar atingir a meta, o governo federal repassa 10% do Fundeb para estados e municípios. O senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, que relatou a reforma do ensino médio, admitiu que os municípios estão tendo dificuldades de pagar o piso salarial mas defendeu um esforço maior das prefeituras para valorizar a categoria (Pedro) “O professor tem que ser valorizado, que é a figura central. Ele é o grande maestro desta orquestra chamada educação. Então é necessário mesmo que haja valorização do professor, que ele tenha boa formação, qualificação, formação continuada, e garantir este piso mínimo. E os municípios precisam fazer este esforço maior. Às vezes o município tem investido em outras áreas e não tem priorizado a educação. È fundamental que o município entenda que tudo passa pela educação” (Cardim) A valorização do magistério é tema de diversos projetos e debates no Senado Federal. Entre eles, um projeto da senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, estabelece que se os estados e municípios não tiverem como pagar o Piso Nacional dos professores, o governo federal deve complementar o salário. O texto já aprovado na Comissão de Educação e em análise na Comissão de Constituição e Justiça ainda determina que 5% da arrecadação das loterias federais sejam usadas para pagar a diferença entre o salário atual e o novo piso. PLS 114/2015

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