Após eleições, governo pretende reforçar negociações para votar temas prioritários

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LOC: APÓS AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS O GOVERNO PRETENDE REFORÇAR AS NEGOCIAÇÕES NO CONGRESSO NACIONAL PARA A VOTAÇÃO DE TEMAS CONSIDERADOS PRIORITÁRIOS. LOC: A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E O LIMITE DE GASTOS DOS ESTADOS DEVEM DOMINAR A PAUTA, COMO INFORMA A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC: Logo após as eleições, os parlamentares devem concentrar os esforços na Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos por um período de 20 anos. A iniciativa precisa ser aprovada pelos deputados para ser analisada pelo Senado, mas o tema é considerado prioritário pelo Governo. Outro ponto que vai merecer especial atenção é a reforma da previdência, ainda em fase final de elaboração pelo Executivo. Segundo a líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, o tema requer maior debate e a votação deve ocorrer apenas em 2017. (ROSE) O povo já sabe que a reforma é importante e não é importante só por causa dessa crise de agora. Está sendo preparada uma proposta. Essa proposta será discutida com as centrais sindicais, com a sociedade. Possivelmente se não votarmos esse ano, votaremos no ano que vem. (Paula) Na avaliação do presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, mais importante do que o prazo para se votar a reforma é debater o teor da proposta que, apesar de necessária, vai impactar a vida de milhões de brasileiros. (RENAN) Mais importante é a definição com relação a um modelo consistente de reforma da previdência social. Você precisa fazer a reforma é necessária, nós estamos com um déficit muito grande e o déficit se agravou em função da recessão e do desemprego. (Paula) Renan ainda afirmou que é preciso aprovar uma proposta criativa, que não revogue direitos, que tenha uma regra de transição e que ao mesmo tempo acene ao futuro do Brasil. Sobre a PEC que estabelece limite de gastos, que está na Câmara, Renan defendeu sua aprovação como forma de devolver confiança aos agentes econômicos e disse que haverá esforço para que a proposta seja rapidamente aprovada quando chegar ao Senado. Da Rádio Senado, Paula Groba. PEC 241/2016