CDR escolhe o programa de aviação regional como política pública a ser avaliada em 2016 — Rádio Senado
Desenvolvimento Regional

CDR escolhe o programa de aviação regional como política pública a ser avaliada em 2016

16/06/2016, 18h11 - ATUALIZADO EM 16/06/2016, 18h11
Duração de áudio: 01:57
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO ESCOLHEU O PROGRAMA DE AVIAÇÃO REGIONAL COMO A POLÍTICA PÚBLICA A SER AVALIADA EM 2016. LOC: O OBJETIVO DO PROGRAMA É AMPLIAR A OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO À POPULAÇÃO BRASILEIRA E FACILITAR O ACESSO DE REGIÕES TURÍSTICAS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) Os senadores decidiram analisar em 2016 o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, da Secretaria de Aviação Civil. Ele foi criado em 2014 com o objetivo de democratizar o acesso da população ao sistema de transporte aéreo nacional. Mais de 40 milhões brasileiros não têm aeroportos em até 100 km de distância de suas residências. O requerimento apresentado à Comissão de Desenvolvimento Regional pelo senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, foi subscrito pelo senador Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina, que afirmou que a análise da aviação regional vai contribuir para impulsionar o setor. (Dalírio Bebe) “Ela tem uma grande importância para o desenvolvimento do país. Realmente essa comissão pode fazer um grande trabalho para orientar o Governo para que tenhamos uma aviação eficiente e para que ela seja acessível a todas as camadas sociais. Infelizmente vivemos momentos de dificuldade na aviação. As empresas não estão bem, por isso o trabalho que essa comissão poderá fazer certamente vai contribuir.” (Repórter) Dados da Secretaria de Aviação Civil mostram que, atualmente, oitenta aeroportos regionais recebem voos regulares. A intenção do programa é elevar esse número para 270, com um investimento de mais de sete bilhões de reais. A maior parte dos recursos vai para as regiões Nordeste e Norte. Devido à escassez das rotas, a ANAC estima que os voos regionais são 30% mais caros que os voos entre as capitais. Por isso, o programa trabalha com subsídios a tarifas e integração de comunidades isoladas à malha área nacional, com benefícios especiais para cidades da Amazônia Legal. Todos os anos, as comissões permanentes do Senado selecionam, dentro de cada área de competência, políticas públicas do Poder Executivo para serem avaliadas.

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