Senadores repercutiram em plenário uma possível limitação aos gastos públicos — Rádio Senado
Plenário

Senadores repercutiram em plenário uma possível limitação aos gastos públicos

13/06/2016, 20h12 - ATUALIZADO EM 13/06/2016, 20h12
Duração de áudio: 01:44
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS SENADORES REPERCUTIRAM EM PLENÁRIO UMA POSSÍVEL LIMITAÇÃO AOS GASTOS PÚBLICOS. LOC: O GOVERNO ANUNCIOU QUE ENVIARÁ NESTA SEMANA UMA PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL NESTE SENTIDO PARA O CONGRESSO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. TEC: (Repórter) O Governo Federal deve enviar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição para incluir um teto para os gastos do orçamento. A intenção é que o aumento das despesas públicas seja equivalente ao orçamento do ano anterior, acrescido da inflação. A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, disse que a proposta é uma tragédia e agride a Constituição e os direitos conquistados pelos brasileiros. (Gleisi) “Se isso tivesse vigorado de 2006 a 2015, nós teríamos menos R$178 bilhões investidos na saúde e R$321 bilhões investidos na educação. E todo mundo sabe que os recursos para a saúde e para a educação não são suficientes para fazer frente às demandas e aos problemas que nós temos no País.” (Repórter) Já o senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, acredita que o problema das contas não vem da gestão do Governo interino. Para ele, a presidente afastada Dilma Rousseff também não conseguiria manter a mesma quantidade de recursos destinados a saúde, educação e programas sociais. (Medeiros) “Se a Presidente Dilma tivesse apresentado os reais números da economia brasileira para a população, ela teria sido eleita? Não teria. Na verdade, esse caos todo que está colocado depois de 13 anos. E não é culpa de um Presidente que está há 20 dias no poder.” (Repórter) O Governo ainda não definiu qual será a duração da medida. Porém, afirma que nos últimos dez anos, os gastos aumentaram mais de 70% acima da inflação, o que seria insustentável do ponto de vista fiscal. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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