Comissão Senado do Futuro discute indicadores para avaliação da atividade legislativa — Rádio Senado
Comissões

Comissão Senado do Futuro discute indicadores para avaliação da atividade legislativa

16/05/2016, 16h01 - ATUALIZADO EM 16/05/2016, 16h22
Duração de áudio: 02:13
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para debater retomada do crescimento econômico e a geração de emprego e renda. 

Mesa (E/D): 
presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos; 
representante da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Flávio Werneck Meneguelli; 
presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso; 
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); 
economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Fernando Mendes; 
diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela

Transcrição
LOC: A COMISSÃO SENADO DO FUTURO SE REUNIU NESTA SEGUNDA-FEIRA PARA DISCUTIR OS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LEGISLATIVA. LOC: APROVEITAMENTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS, COMO VEDEOCONFERÊNCIAS E MÍDIAS SOCIAIS, ESTÃO ENTRE AS SUGESTÕES APRESENTADAS PELOS ESPECIALISTAS QUE PARTICIPARAM DO DEBATE. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC. ( Repórter): Os especialistas discutiram com os senadores como as atividades do Parlamento podem ser avaliadas. E a participação popular foi mencionada como fundamental para o funcionamento do Legislativo. Na avaliação professor de Ciência Política da Universidade de Brasília, Paulo Carlos Du Pin Calmon, as funções do Poder Legislativo de fazer leis e de fiscalizar podem ser aprimoradas com a participação das pessoas, especialmente por meio das mídias sociais. (CALMON) “As mídias sociais são um fato são um fato. Elas estão presentes hoje. Para fomentar a atividade legislativa e, de certa maneira, também a atividade de representação, tem se pensado uma serie de tecnologias importantes”. (Repórter): Já na visão de Antonio Augusto de Queiroz, representante do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o DIAP, os Parlamentos já adotam instrumentos de transparência e de participação popular. No entanto, para ele, nem esses instrumentos são conhecidos pela população e nem o papel do Congresso Nacional. (QUEIROZ) “O que precisa mais é popularizar e democratizar isso. Desde que extinguiram no Brasil as disciplinas de OSPB, de Educação Moral e Cívica e de Estudos de Problemas Brasileiros por preconceito, porque na época da Ditadura foram direcionadas para defender a doutrina de segurança nacional, não se colocou no lugar algo que permitisse ao cidadão saber, exatamente, qual é o papel das instituições. E o cidadão que não sabe o que fazem as instituições de Estado ele não pode ser declarado como tal”. (Repórter): O presidente da comissão Senado do Futuro, o senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, observa que as tecnologias são importantes, mas considera fundamental o contato do parlamentar com a comunidade que o elegeu. (WELLINGTON) “Por mais ferramentas que a gente possa, eu acredito que a gente tem que se preocupar também com a aproximação direta com o cidadão. Porque às vezes têm ferramentas que é ela é muito importante, mas ela tira a pessoalidade”. (Repórter): A próxima audiência do ciclo de debate será no dia 30 de maio e vai abordar o Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo Legislativo. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges

Ao vivo
00:0000:00