Comissão Senado do Futuro discute indicadores para avaliação da atividade legislativa
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LOC: A COMISSÃO SENADO DO FUTURO SE REUNIU NESTA SEGUNDA-FEIRA PARA DISCUTIR OS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LEGISLATIVA.
LOC: APROVEITAMENTO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS, COMO VEDEOCONFERÊNCIAS E MÍDIAS SOCIAIS, ESTÃO ENTRE AS SUGESTÕES APRESENTADAS PELOS ESPECIALISTAS QUE PARTICIPARAM DO DEBATE. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
TÉC. ( Repórter): Os especialistas discutiram com os senadores como as atividades do Parlamento podem ser avaliadas. E a participação popular foi mencionada como fundamental para o funcionamento do Legislativo. Na avaliação professor de Ciência Política da Universidade de Brasília, Paulo Carlos Du Pin Calmon, as funções do Poder Legislativo de fazer leis e de fiscalizar podem ser aprimoradas com a participação das pessoas, especialmente por meio das mídias sociais.
(CALMON) “As mídias sociais são um fato são um fato. Elas estão presentes hoje. Para fomentar a atividade legislativa e, de certa maneira, também a atividade de representação, tem se pensado uma serie de tecnologias importantes”.
(Repórter): Já na visão de Antonio Augusto de Queiroz, representante do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o DIAP, os Parlamentos já adotam instrumentos de transparência e de participação popular. No entanto, para ele, nem esses instrumentos são conhecidos pela população e nem o papel do Congresso Nacional.
(QUEIROZ) “O que precisa mais é popularizar e democratizar isso. Desde que extinguiram no Brasil as disciplinas de OSPB, de Educação Moral e Cívica e de Estudos de Problemas Brasileiros por preconceito, porque na época da Ditadura foram direcionadas para defender a doutrina de segurança nacional, não se colocou no lugar algo que permitisse ao cidadão saber, exatamente, qual é o papel das instituições. E o cidadão que não sabe o que fazem as instituições de Estado ele não pode ser declarado como tal”.
(Repórter): O presidente da comissão Senado do Futuro, o senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, observa que as tecnologias são importantes, mas considera fundamental o contato do parlamentar com a comunidade que o elegeu.
(WELLINGTON) “Por mais ferramentas que a gente possa, eu acredito que a gente tem que se preocupar também com a aproximação direta com o cidadão. Porque às vezes têm ferramentas que é ela é muito importante, mas ela tira a pessoalidade”.
(Repórter): A próxima audiência do ciclo de debate será no dia 30 de maio e vai abordar o Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação no Processo Legislativo. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges