Sindicalistas e constituintes defendem posições contra e a favor do impeachment — Rádio Senado

Sindicalistas e constituintes defendem posições contra e a favor do impeachment

10/05/2016, 13h54 - ATUALIZADO EM 10/05/2016, 16h42
Duração de áudio: 02:04
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: SINDICALISTAS E CONSTITUINTES QUE APOIAM O GOVERNO DEFENDERAM NO SENADO POSIÇÕES CONTRA E A FAVOR DO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. LOC: ELES PARTICIPARAM DE MAIS UMA CONFERÊNCIA DO CICLO DE DEBATES SOBRE A DEMOCRACIA PROMOVIDO PELA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. REPÓRTER FLORIANO FILHO. TÉC: Na mesma manhã foram realizadas as duas últimas audiências públicas do ciclo de debates sobre democracia e direitos humanos. As reuniões anteriores tiveram a participação de juristas, representantes religiosos e artistas. Hoje foi a vez de ex-parlamentares constituintes e de representantes sindicais. O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, fez um balanço dos debates e explicou por que é tão importante discutir o tema. (Paim) Sem democracia não tem liberdade, sem democracia não tem justiça, sem democracia não tem distribuição de renda. (REP) A maioria dos participantes defendeu os movimentos sociais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ex-deputado federal pelo PMDB do Paraná, Nelton Friedrich, foi um deles. Ele reconheceu que a Ordem dos Advogados do Brasil defende o impeachment, mas, assim como a maioria dos representantes sindicais, insistiu na tese do golpe. (Nelton) Centenas de juristas e advogados disseram que é golpe. (REP) Jaime Bueno Aguiar, Secretário-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, foi minoria em favor do impeachment. Ele afirmou que foram cometidos crimes pelo atual governo. (Jaime) Instalou-se no Brasil uma corrupção desenfreada. Roubaram as maiores e melhores empresas brasileiras. Assaltaram os cofres públicos. E por isso foram obrigados a fazer pedaladas. (REP) A próxima audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado vai acontecer na quinta-feira, a partir das nove da manhã. Ela vai debater os impactos da propriedade industrial no Brasil quanto ao desenvolvimento, inovação, soberania, emprego e renda. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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