Comissão do Impeachment: Defesa terá três sessões para exposições e acusação terá duas oportunidades — Rádio Senado
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Comissão do Impeachment: Defesa terá três sessões para exposições e acusação terá duas oportunidades

Representantes da defesa terão três sessões para exposições na Comissão Especial do Impeachment (CEI2016) e os da acusação duas oportunidades. Os autores da denúncia do impedimento da Presidente da República serão ouvidos nesta quinta-feira (28). Já os ministros de Dilma Rousseff falam no dia seguinte.

O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), minimizou o fato de a defesa contar com três sessões e a oposição duas.

27/04/2016, 13h37 - ATUALIZADO EM 27/04/2016, 13h49
Duração de áudio: 02:30
Edílson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: REPRESENTANTES DA DEFESA TERÃO TRÊS SESSÕES PARA EXPOSIÇÕES NA COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT. E OS DA ACUSAÇÃO DUAS OPORTUNIDADES. LOC: OS AUTORES DA DENÚNCIA DO IMPEDIMENTO DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA SERÃO OUVIDOS NESTA QUINTA-FEIRA. JÁ OS MINISTROS DE DILMA ROUSSEFF FALAM NO DIA SEGUINTE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Por acordo, a Comissão Especial do Impeachment aprovou a vinda de ministros e de especialistas para se manifestarem nesta primeira fase dos trabalhos. Nesta quinta-feira, serão ouvidos os autores do pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff: Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. Na sexta-feira, farão a defesa da petista o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo; o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa; a ministra da Agricultura, Kátia Abreu; e um representante do Banco do Brasil. No dia dois de maio, farão a exposição convidados da oposição: o procurador de contas no Tribunal de Contas da União, Júlio Oliveira; o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso, e o professor de Direito José Maurício Conti. No dia 3 de maio, falarão pelo governo os professores de Direito Geraldo Prado e Ricardo Lodi; e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcello Lavenère. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, avalia que o governo deve ter um espaço maior para a defesa. (Lindbergh Farias) Desse ponto, não temos do que reclamar. O José Eduardo vai vir na sexta-feira. Vamos cobrar dos senadores da oposição que façam perguntas a ele. É importante ter esse confronto. (Repórter) O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima da Paraíba, minimizou o fato de a defesa contar com três sessões e a oposição duas. (Cássio Cunha Lima) Quanto maior for a oportunidade da defesa, mais sereno e seguro será a decisão. Estaremos respeitando não somente a Constituição e o devido processo legal, mas também as recomendações feitas pelo Supremo Tribunal Federal. (Repórter) A única divergência foi o convite a um representante do Banco do Brasil. O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, disse que o governo quer responsabilizar um técnico pelas pedaladas fiscais. (Ronaldo Caiado) Não podemos imaginar que a presidente vai pousar de Pôncio Pilatos e transferir para outras pessoas a responsabilidade que é 100% dela. É ela que assinou o plano safra. (Repórter) O líder do governo, senador Humberto Costa do PT de Pernambuco, disse que a comissão não poderia deixar de ouvir alguém do Banco do Brasil (Humberto Costa) O banco precisa dizer se houve ali uma operação de crédito como querem forçar, se houve irregularidade e quem realmente tinha crédito em relação ao outro, o banco em relação ao governo ou o governo em relação ao banco. (Repórter) Por acordo, os convidados terão o prazo de duas horas no total em cada sessão para se manifestarem.

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