Processo contra Dilma Rousseff deve ir a Plenário na segunda semana de maio — Rádio Senado
Comissão Especial

Processo contra Dilma Rousseff deve ir a Plenário na segunda semana de maio

26/04/2016, 19h50 - ATUALIZADO EM 26/04/2016, 19h50
Duração de áudio: 02:03
Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) concede entrevista.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado.
Jonas Pereira

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE SENADORES VÃO ANALISAR O MÉRITO DA DENÚNCIA CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. LOC: DEFESA DA PETISTA VAI VISITAR OS PARLAMENTARES PARA APRESENTAR OS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS AO PROCESSO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Repórter): O Plenário do Senado deverá decidir sobre o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff na segunda semana de maio, após a votação na Comissão Especial do Impeachment. O relator, senador Antonio Anastasia, do PSDB mineiro, deverá apresentar o parecer no dia 4 de maio para ser apreciado pelo colegiado no dia 6. Renan Calheiros explicou que o Plenário se manifestará se a presidente Dilma será investigada ou não por crime de responsabilidade 48 horas após a decisão da Comissão Especial. Em encontro com o ex-presidente Lula, Renan reafirmou que o Senado vai analisar o mérito da denúncia, ou seja, se Dilma cometeu crime de responsabilidade por usar dinheiro dos bancos públicos para pagar contas e por assinar decretos liberando recursos sem a autorização do Congresso Nacional. (Renan) Reforcei para o presidente Lula o papel histórico do Senado Federal e o meu esforço pessoal para ampliarmos a previsibilidade política e constitucional. E que o Senado, ao final e ao cabo, ia julgar, que seria uma decisão política, mas de mérito com relação a sabermos se a presidente Dilma teria cometido ou não suposto crime de responsabilidade. (Repórter): O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, decidiu visitar todos os senadores para apresentar a defesa. Ele elogiou a decisão da Comissão Especial do Impeachment de permitir que ele se manifeste duas vezes antes da votação do relatório final. Disse que deverá apresentar fatos novos aos senadores. (Cardozo) Além daquilo que já falamos na Câmara, há outros fatos. A própria sessão de julgamento feita Câmara, que, a nosso juízo, há nulidade também naquele processo.Também vamos aduzir outros argumentos que demonstram a inocorrência de crime de responsabilidade. (Repórter): A Comissão Especial do Impeachment terá o prazo de dez dias úteis para votar o relatório a ser encaminhado ao Plenário. Da Radio Senado, HC.

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