Volta da CPMF deve ser um dos principais pontos de debate entre senadores — Rádio Senado
Economia

Volta da CPMF deve ser um dos principais pontos de debate entre senadores

13/01/2016, 16h35 - ATUALIZADO EM 13/01/2016, 16h45
Duração de áudio: 01:30
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.

(E/D):
senador Waldemir Moka (PMDB-MS);
senador Alvaro Dias (PSDB-PR); 
senador Roberto Requião (PMDB-PR);
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto / Agência Senado

Transcrição
LOC: VOLTA DA CPMF DEVE SER UM DOS PRINCIPAIS PONTOS EM DEBATE NO CONGRESSO NACIONAL APÓS O FIM DO RECESSO LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE A PROPOSTA. GOVERNO ESPERA AMPLIAR ARRECADAÇÃO EM 10 BILHÕES DE REAIS, COMO INFORMA A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC: A recriação da CPMF deve ser um dos principais pontos a serem debatidos no Congresso Nacional a partir de fevereiro. A expectativa do governo é aprovar a recriação do imposto no Congresso Nacional até maio, para que a cobrança possa ser feita a partir de setembro. A CPMF só pode ser cobrada 90 dias após a sua aprovação. Para a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, o imposto deve ser aprovado como forma de dar um reforço principalmente aos estados e municípios. (GLEISI) Não vamos votar uma CPMF pra ficar só pro governo federal ou uma CPMF pra gastar em qualquer coisa. Tem que ir pra área de seguridade social, ter uma vinculação pra saúde, mas principalmente ter uma renda pra estados e municípios. (Paula) Já o senador Álvaro Dias, do Paraná, considera a volta do imposto absurda e acredita que o Congresso não apoiará a medida. (ALVARO) Não acredito que o Congresso venha a aprovar mais um imposto, sobretudo esse imposto perverso que é um imposto em cascata que penaliza do início ao fim, do sistema produtivo até o consumidor. (Paula) O retorno da CPMF está numa proposta de emenda à Constituição encaminhada pelo governo à Câmara dos Deputados em setembro. O texto prevê que 0,2% de cada transação bancária vá para o Governo Federal para financiar a Previdência Social. A proposta foi incluída no Orçamento deste ano e prevê 10 bilhões de reais de arrecadação. Da Rádio Senado, Paula Groba. (PEC 140/15)

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