CCJ vai analisar proposta que proíbe formação de coligações para cargos do Executivo — Rádio Senado
Proposta

CCJ vai analisar proposta que proíbe formação de coligações para cargos do Executivo

18/12/2015, 16h14 - ATUALIZADO EM 18/12/2015, 16h14
Duração de áudio: 01:32
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA VAI ANALISAR PROPOSTA QUE PROÍBE FORMAÇÃO DE COLIGAÇÕES PARA CARGOS DO EXECUTIVO. LOC: CASO APROVADA, A INICIATIVA SERÁ VÁLIDA APENAS PARA O PRIMEIRO TURNO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. (Repórter) A proposta do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, proíbe a formação de coligações nas eleições de primeiro turno para cargos do Executivo. Pelo texto, durante a segunda e decisiva etapa das eleições a associação fica livre. Cristovam reclama de irregularidades nas coligações, e observa que muitas vezes os partidos são criados para que outros, maiores, utilizem o tempo no horário eleitoral gratuito. (Cristovam Buarque) Todos sabem que isso é feito em troca de vantagens. Eu nem vou dizer que as vantagens são de dinheiro, pecuniárias, mas de cargos, por exemplo. Tem que acabar com isso. Partido, para ser partido, tem que ter seus próprios candidatos. (Repórter) Para Cristovam, as coligações têm trocado apoio financeiro para campanhas e promessas de cargos no governo em detrimento do seu objetivo inicial, que seria reunir afinidades políticas. Com isso, o cidadão sai prejudicado, uma vez que não consegue definir uma linha de identidade política em meio a vários partidos. (Cristovam Buarque) Na hora que não houver mais possibilidade de coligação no primeiro turno, os partidos vão deixar de ter essa motivação, que ao meu ver, não é correta, não é digna. Todo partido deveria ser obrigado a lançar candidatos a prefeito, governador e presidente, de tal maneira que ele se afirme como partido. (Repórter) Dessa forma, o senador acredita que será possível evitar que as coligações omitam informações necessárias para o exercício da cidadania política. O projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça. PLS 776 de 2015

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