Renan vai anunciar nesta semana se recesso parlamentar será suspenso

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LOC: PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL ANUNCIA NESTA SEMANA SE O RECESSO PARLAMENTAR SERÁ SUSPENSO PARA DISCUTIR O IMPEACHMENT. LOC: A DECISÃO DEPENDE DE UM JULGAMENTO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PREVISTO PARA QUARTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, decide nos próximos dias se haverá convocação ou autoconvocação do Congresso Nacional para dar continuidade ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O anúncio sobre a data de suspensão do recesso parlamentar, previsto para ter início no dia 22 e terminar no dia primeiro de fevereiro, deverá ocorrer após um julgamento no Supremo Tribunal Federal marcado para quarta-feira. O PC do B questiona a aceitação do pedido de impeachment, a votação secreta para a eleição da comissão especial que vai analisar o processo na Câmara e até o papel do Senado nessa discussão. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, defende a suspensão do recesso parlamentar para o Congresso Nacional resolver logo o processo de impeachment desde que o Supremo se manifeste sobre o rito. (Jorge Viana) Tomara que agora, vamos ter que aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal. Mas o Senado não vai abrir em hipótese nenhuma de sua prerrogativa constitucional. É evidente que qualquer tramitação de impeachment sério que tem base a Constituição, o Senado é que dá a última palavra. (Repórter) O líder da minoria, senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, espera que o Supremo conclua o julgamento na quarta-feira para que a convocação do Congresso ocorra a partir do dia 11 de janeiro. (Alvaro Dias) A convocação do Congresso em janeiro é necessária não só em razão do processo de impeachment. Mas o Congresso tem que estar aberto no momento crucial para a vida do País com uma crise que se aprofunda com desemprego, recessão, com uma descrença popular enorme. Uma instituição como a do Poder Legislativo tem que trabalhar em tempo integral. (Repórter) Além de decidir sobre a data, após consultar os líderes partidários, o presidente do Senado anunciará se será convocação ou autoconvocação. Em ambos os casos, a decisão será submetida ao Plenário do Congresso Nacional.