CDH vai promover sessão temática no plenário do Senado para debater o Mapa da Violência contra a Mulher 2015 — Rádio Senado
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CDH vai promover sessão temática no plenário do Senado para debater o Mapa da Violência contra a Mulher 2015

13/11/2015, 12h44 - ATUALIZADO EM 13/11/2015, 12h44
Duração de áudio: 02:06
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VAI PROMOVER UMA SESSÃO TEMÁTICA NO PLENÁRIO DO SENADO PARA DEBATER OS DADOS DIVULGADOS NO MAPA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 2015. LOC: A IDÉIA É DABATER O TEMA COM ESPECIALISTAS E AUTORIDADES, REUNINDO SENADORES DE VÁRIAS COMISSÕES DO SENADO QUE TÊM INTERESSE EM DISCUTIR O ASSUNTO. REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC (Repórter) O requerimento aprovado sugere que o debate seja feito com a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Secretaria de Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes; com representantes do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cefemea; do Ministério Público e da Frente Nacional de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher. Autor do requerimento, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, disse estar perplexo com os dados divulgados no Mapa da Violência 2015. Na avaliação dele, é urgente debater o assunto no Congresso Nacional. (PAIM) E nós fazermos um grande evento no plenário do Senado. Para debater isso que está acontecendo, que é inaceitável. Que muitos dizem que a Lei Maria da Penha piorou. Eu não entendo assim. Agora está mais visível porque as denúncias estão chegando com mais força. E as próprias mulheres, enfim, vizinhas estão colocando as denúncias com mais força. (Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembrou que grande parte dos casos acontece dentro de casa. (ANA AMÉLIA) Tivemos nessas últimas semanas um recrudescimento de assassinatos de companheiras, esposas, namoradas em que o homem por não aceitar o rompimento da relação acabou tirando a vida dessas mulheres. Grande parte delas jovens, de todas as idades, cores, credos e é muito trágico que seja essa violência dentro de casa. (Repórter) De acordo com o Mapa da Violência 2015, edição lançada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em dez anos, houve um aumento de 54% no número de homicídios de mulheres negras. Os estados com maiores taxas de feminicídio de negras são Espírito Santo, Acre e Goiás. 55,3% desses crimes foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítima. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, em um grupo avaliado de 83 países, o Brasil tem a quinta maior taxa de homicídios de mulheres. A data da sessão temática no plenário ainda não foi divulgada. Da Rádio Senado, Paula Groba

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