Oposição pode questionar votação de alguns pontos da reforma política

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LOC: A OPOSIÇÃO DEVERÁ QUESTIONAR A VOTAÇÃO DE ALGUNS PONTOS DA REFORMA POLÍTICA. LOC: A REDAÇÃO FINAL DO PROJETO SERÁ VOTADA NA TERÇA-FEIRA PARA A PROPOSTA VOLTAR À CAMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, de Goiás, criticou a rapidez da votação da Reforma Política. Ele citou que o relator, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, fez várias mudanças durante a discussão no Plenário, o que impediu o acompanhamento do que foi de fato votado. (Caiado) Solicitei à Mesa as notas taquigráficas e farei um acompanhamento detalhado daquilo que será apresentado como substitutivo e aquilo que realmente foi votado e anunciado previamente por ele no Plenário. REPÓRTER: Romero Jucá afirmou que na condição de relator deixou para o Plenário decidir sobre as sugestões de mudanças apresentadas pelos senadores. Ele considerou um avanço a Reforma aprovada ao citar a proibição da doação de empresas para campanhas, a permissão para a pré-campanha, a eleição de deputados que alcançarem o número mínimo de votos apesar das coligações, a exigência do funcionamento dos partidos em boa parte dos estados, o fim do domicílio eleitoral para um candidato disputar as eleições e a redução do tempo de campanha. Ao comentar as mudanças feitas pelos senadores, Jucá lembrou que a palavra final será da Câmara apesar de considerar que o Senado aprimorou a Reforma dos deputados. (Jucá) O Senado se manifestou divergente da Câmara em 3 ou 4 pontos, que serão analisados pela Câmara com toda liberdade de voltar o texto ou manter o texto do Senado. Acho que é uma lei que fortalece a representatividade e está em consonância com as questões da população, e, portanto, merece toda atenção da Câmara dos Deputados. REPÓRTER: Ao explicar que a votação da redação final será nesta terça-feira, Jucá espera que a Câmara decida logo sobre as mudanças para que as novas regras possam valer nas eleições municipais do ano que vem. O Senado ainda deverá discutir o fim da reeleição com um mandato de 4 anos para o presidente da República e a permissão para políticos mudarem de partido sem serem punidos.