Senado aprova projeto que restringe coligações nas eleições proporcionais — Rádio Senado
Plenário

Senado aprova projeto que restringe coligações nas eleições proporcionais

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15) o projeto (PLS 430/2015) que restringe as coligações nas eleições proporcionais. Pela proposta, as alianças continuam permitidas; mas na hora do cálculo do coeficiente eleitoral a contagem será feita por partido, e não por coligação.

O senador Jorge Viana (PT-AC) acredita que essa é uma forma de fortalecer os partidos políticos. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), além de fortalecer os partidos, a proposta vai inibir a existência das chamadas legendas de aluguel.

15/07/2015, 22h21 - ATUALIZADO EM 16/07/2015, 10h13
Duração de áudio: 01:32
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO QUE RESTRINGE AS COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS. LOC: TRATA-SE DA PRIMEIRA MATÉRIA ORIGINÁRIA DA COMISSÃO DE 29 SENADORES CRIADA PARA CUIDAR DA REFORMA POLÍTICA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: (Repórter) O projeto de lei do Senado limita as coligações partidárias nas eleições proporcionais, ou seja, para a escolha de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores. Pela proposta, as alianças continuariam permitidas; mas na hora do cálculo do coeficiente eleitoral a contagem seria feita por partido, e não por coligação. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, acredita que essa é uma forma de fortalecer os partidos políticos: (JORGE VIANA): Conta-se só o voto do partido. Não o conjunto da coligação. Com isso, cada partido vai ter que alcançar o coeficiente eleitoral para eleger um, dois deputados ou não eleger. Cria uma barreira para que os partidos possam se estabelecer como força política importante que eles vão ter que ter os seus próprios votos para eleger parlamentar. (MAURÍCIO): Além de fortalecer os partidos, o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, avalia que a proposta vai inibir a existência das chamadas legendas de aluguel: (RANDOLFE RODRIGUES): Hoje, nós temos partidos de aluguel e partidos que a cada eleição se colocam para comercializar ou o seu tempo de televisão ou pegar uma carona em alguma coligação proporcional. O projeto de lei que estabelece restrições às coligações, ou seja, que tira o principal fundamento das coligações, que é alguns aproveitarem a carona para serem eleitos, é o adequado. (MAURÍCIO): O projeto que restringe as coligações partidárias segue para a análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Maurício de Santi. PLS 430/2015

Ao vivo
00:0000:00