Comissão debate desafios do abastecimento de água potável
LOC: A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA PROMOVEU AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER OS DESAFIOS NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E NO ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM FUNÇÃO DA ATUAL CRISE HÍDRICA.
LOC: O DEBATE FOI PEDIDO PELO SENADOR FERNANDO BEZERRA COELHO, DO PSB DE PERNAMBUCO, ENCARREGADO DE PREPARAR UM RELATÓRIO SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O presidente do Instituto Trata Brasil Édison Carlos lamentou que mais da metade da população ainda viva sem esgoto e que esgoto tratado seja exceção. Ele reclamou também das dificuldades burocráticas.
(ÉDISON) Entre a apresentação de um projeto aqui em Brasília e o recurso sair são 23 meses. O saneamento não aguenta 23 meses pra aprovar um projeto. Precisamos encontrar formas do recurso chegar mais rápido. Se não, daqui a 20 anos estaremos aqui fazendo audiência pública para falar de saneamento.
(REPÓRTER) O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento, Roberto Tavares, reclamou da carga tributária que leva bilhões por ano do setor.
(ROBERTO) Não tem sentido o governo Federal liberar 16, 20 bilhões em linhas de financiamento e tirar 3 ou 4 bilhões por ano do setor de saneamento.
(REPÓRTER): O governador de São Paulo Geraldo Alckmin aproveitou o debate para destacar a importância do tema.
(ALCKMIN) Fui prefeito na década de 70 e eu dizia que asfaltar rua era administrar pro automóvel. Administrar pro ser humano é água tratada e esgoto coletado e se possível, tratado.
(REPÓRTER): Um dos pontos que chamou a atenção do senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, e relator na comissão da fiscalização das políticas públicas na área de recursos hídricos, foi a questão do desperdício.
(BEZERRA): Apesar das considerações feitas pelo governador Geraldo Alckmin, que é quantidade de água que é perdida nos sistemas operacionais, ele trouxe um número da média brasileira de perda física de 43%. É bem verdade que São Paulo tem perda física bem menor, menos da metade disso, mas essa não é a realidade das empresas de saneamento Brasil afora.
(REPÓRTER) O debate também contou com a participação de Walter Gomes, diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas.
LOC: O DEBATE FOI PEDIDO PELO SENADOR FERNANDO BEZERRA COELHO, DO PSB DE PERNAMBUCO, ENCARREGADO DE PREPARAR UM RELATÓRIO SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O presidente do Instituto Trata Brasil Édison Carlos lamentou que mais da metade da população ainda viva sem esgoto e que esgoto tratado seja exceção. Ele reclamou também das dificuldades burocráticas.
(ÉDISON) Entre a apresentação de um projeto aqui em Brasília e o recurso sair são 23 meses. O saneamento não aguenta 23 meses pra aprovar um projeto. Precisamos encontrar formas do recurso chegar mais rápido. Se não, daqui a 20 anos estaremos aqui fazendo audiência pública para falar de saneamento.
(REPÓRTER) O presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento, Roberto Tavares, reclamou da carga tributária que leva bilhões por ano do setor.
(ROBERTO) Não tem sentido o governo Federal liberar 16, 20 bilhões em linhas de financiamento e tirar 3 ou 4 bilhões por ano do setor de saneamento.
(REPÓRTER): O governador de São Paulo Geraldo Alckmin aproveitou o debate para destacar a importância do tema.
(ALCKMIN) Fui prefeito na década de 70 e eu dizia que asfaltar rua era administrar pro automóvel. Administrar pro ser humano é água tratada e esgoto coletado e se possível, tratado.
(REPÓRTER): Um dos pontos que chamou a atenção do senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, e relator na comissão da fiscalização das políticas públicas na área de recursos hídricos, foi a questão do desperdício.
(BEZERRA): Apesar das considerações feitas pelo governador Geraldo Alckmin, que é quantidade de água que é perdida nos sistemas operacionais, ele trouxe um número da média brasileira de perda física de 43%. É bem verdade que São Paulo tem perda física bem menor, menos da metade disso, mas essa não é a realidade das empresas de saneamento Brasil afora.
(REPÓRTER) O debate também contou com a participação de Walter Gomes, diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas.
