Homicídio de idosos pode ser considerado crime hediondo
LOC: O HOMICÍDIO DE IDOSOS PODE SER CONSIDERADO CRIME HEDIONDO.
LOC: PROPOSTA DO SENADOR ELMANO FÉRRER PREVÊ AINDA QUE A PENA PODE SER AMPLIADA EM ATÉ 50% NOS CASOS NOS QUAIS O AGRESSOR FOR UM PARENTE DO IDOSO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA.
TÉC: Segundo o projeto, do senador Elmano Férrer, do PTB do Piauí, o idosicídio é todo crime cometido contra pessoas com mais de 60 anos. A proposta prevê que delitos do gênero serão considerados hediondos e poderão ser qualificados de homicídio. Nos casos em que for praticado por parente da vítima, há um acréscimo de 30% a 50% a mais do tempo da condenação. Dados do Disque-100 revelam que mais de 77 mil denúncias foram registradas de 2011 ao início de 2014 relacionadas à violência contra idosos entre 76 e 80 anos. Elmano Férrer explica que o objetivo do projeto é reduzir esse índice.
(Elmano) O percentual dessa estatística de mais de 50% cometido por pessoas da própria família. É um delito cruel contra uma pessoa geralmente indefesa. Visitei vários abrigos, não públicos, mas frutos da própria sociedade, organizações não-governamentais em que a gente observa o drama que vivem essas poucas instituições.
(REPÓRTER) No quadro da violência, ele destaca os idosos de baixa renda, mas ressalta que os mais ricos também sofrem com a exploração financeira de familiares. O senador comenta que o projeto faz parte de uma bandeira que ele pretende levantar de políticas públicas voltadas para esta parcela da população. Para Elmano Férrer, as leis já existentes favorecem os idosos, mas não se traduzem na prática em ações efetivas.
(Elmano) Todos nós sabemos que temos o Estatuto do Idoso. É uma legislação avançada, no que se refere à parte teórica, entretanto, isso não se traduz na prática. A gente vê muitos problemas com a pessoa idosa, especialmente naquele extrato da população de mais baixa renda.
(REPÓRTER) Elmano Férrer informa ainda que há um levantamento que mostra que, em 20 anos, um quarto da população será formado por idosos. O projeto do senador foi encaminhado para análise na Comissão de Constituição e Justiça.
LOC: PROPOSTA DO SENADOR ELMANO FÉRRER PREVÊ AINDA QUE A PENA PODE SER AMPLIADA EM ATÉ 50% NOS CASOS NOS QUAIS O AGRESSOR FOR UM PARENTE DO IDOSO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA.
TÉC: Segundo o projeto, do senador Elmano Férrer, do PTB do Piauí, o idosicídio é todo crime cometido contra pessoas com mais de 60 anos. A proposta prevê que delitos do gênero serão considerados hediondos e poderão ser qualificados de homicídio. Nos casos em que for praticado por parente da vítima, há um acréscimo de 30% a 50% a mais do tempo da condenação. Dados do Disque-100 revelam que mais de 77 mil denúncias foram registradas de 2011 ao início de 2014 relacionadas à violência contra idosos entre 76 e 80 anos. Elmano Férrer explica que o objetivo do projeto é reduzir esse índice.
(Elmano) O percentual dessa estatística de mais de 50% cometido por pessoas da própria família. É um delito cruel contra uma pessoa geralmente indefesa. Visitei vários abrigos, não públicos, mas frutos da própria sociedade, organizações não-governamentais em que a gente observa o drama que vivem essas poucas instituições.
(REPÓRTER) No quadro da violência, ele destaca os idosos de baixa renda, mas ressalta que os mais ricos também sofrem com a exploração financeira de familiares. O senador comenta que o projeto faz parte de uma bandeira que ele pretende levantar de políticas públicas voltadas para esta parcela da população. Para Elmano Férrer, as leis já existentes favorecem os idosos, mas não se traduzem na prática em ações efetivas.
(Elmano) Todos nós sabemos que temos o Estatuto do Idoso. É uma legislação avançada, no que se refere à parte teórica, entretanto, isso não se traduz na prática. A gente vê muitos problemas com a pessoa idosa, especialmente naquele extrato da população de mais baixa renda.
(REPÓRTER) Elmano Férrer informa ainda que há um levantamento que mostra que, em 20 anos, um quarto da população será formado por idosos. O projeto do senador foi encaminhado para análise na Comissão de Constituição e Justiça.
