Renan retoma discussão da reforma política com os líderes
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO RETOMA A DISCUSSÃO DA REFORMA POLÍTICA COM OS LÍDERES PARTIDÁRIOS.
LOC: DIVERSOS SENADORES CRITICARAM AS PROPOSTAS APROVADAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, convocou os líderes partidários para discutir uma posição sobre a Reforma Política que está sendo aprovada pela Câmara. Ele antecipou que os senadores deverão derrubar, por exemplo, o mandato único de cinco anos para todos os cargos. Renan Calheiros ressaltou que desde 1934 os senadores permanecem no mandato por 8 anos, já que o Senado é uma Casa Revisora e responsável pela Federação.
(Renan Calheiros) A proposta da Câmara visa estabelecer um mandato de 5 anos. Mas altera fundamentalmente a concepção do próprio Senado, do modelo constitucional que foi seguido durante esses anos todos. Então terá mais dificuldade.
(Repórter) O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, criticou as propostas aprovadas pela Câmara. Ele ironizou ao afirmar que não viu nenhum manifestante com um cartaz defendendo, por exemplo, a redução de mandato dos senadores.
(Aloysio Nunes Ferreira) Pelo jeito que as coisas estão ocorrendo, no final, as coisas vão ser as seguintes: acabar com a reeleição e aumentar o mandato de deputado para 5 anos. Não creio que isso modifique profundamente para o bem o nosso sistema político.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, não descarta uma Assembleia Constituinte para a votação de uma Reforma Política ampla. Ele defende a aprovação de vários pontos que não são consensuais.
(Jorge Viana) A redução do poderio econômico nas eleições. Criar barreiras para não temos essa quantidade de partidos cartoriais. Estabelecer o fim das coligações proporcionais. Há uma série de medidas que seriam fundamentais numa Reforma Política. Outras são quase uma antirreforma, que é o que estou vendo numas votações que a Câmara está fazendo.
(Repórter) A Câmara deve concluir neste mês a votação da Reforma Política. Os deputados já aprovaram o fim da reeleição para o Executivo; o mandato de cinco anos; a redução da idade mínima para candidatos a deputado, senador e governador; alteração da data da posse de presidente e governador; e doação de empresas para partidos políticos. E derrubaram o voto facultativo e a coincidência das eleições.
LOC: DIVERSOS SENADORES CRITICARAM AS PROPOSTAS APROVADAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, convocou os líderes partidários para discutir uma posição sobre a Reforma Política que está sendo aprovada pela Câmara. Ele antecipou que os senadores deverão derrubar, por exemplo, o mandato único de cinco anos para todos os cargos. Renan Calheiros ressaltou que desde 1934 os senadores permanecem no mandato por 8 anos, já que o Senado é uma Casa Revisora e responsável pela Federação.
(Renan Calheiros) A proposta da Câmara visa estabelecer um mandato de 5 anos. Mas altera fundamentalmente a concepção do próprio Senado, do modelo constitucional que foi seguido durante esses anos todos. Então terá mais dificuldade.
(Repórter) O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, criticou as propostas aprovadas pela Câmara. Ele ironizou ao afirmar que não viu nenhum manifestante com um cartaz defendendo, por exemplo, a redução de mandato dos senadores.
(Aloysio Nunes Ferreira) Pelo jeito que as coisas estão ocorrendo, no final, as coisas vão ser as seguintes: acabar com a reeleição e aumentar o mandato de deputado para 5 anos. Não creio que isso modifique profundamente para o bem o nosso sistema político.
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, não descarta uma Assembleia Constituinte para a votação de uma Reforma Política ampla. Ele defende a aprovação de vários pontos que não são consensuais.
(Jorge Viana) A redução do poderio econômico nas eleições. Criar barreiras para não temos essa quantidade de partidos cartoriais. Estabelecer o fim das coligações proporcionais. Há uma série de medidas que seriam fundamentais numa Reforma Política. Outras são quase uma antirreforma, que é o que estou vendo numas votações que a Câmara está fazendo.
(Repórter) A Câmara deve concluir neste mês a votação da Reforma Política. Os deputados já aprovaram o fim da reeleição para o Executivo; o mandato de cinco anos; a redução da idade mínima para candidatos a deputado, senador e governador; alteração da data da posse de presidente e governador; e doação de empresas para partidos políticos. E derrubaram o voto facultativo e a coincidência das eleições.
