Auditores fiscais defendem correção da tabela do IR em 65% — Rádio Senado

Auditores fiscais defendem correção da tabela do IR em 65%

LOC: A CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA EM 65% FOI DEFENDIDA POR AUDITORES FISCAIS NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO NESTA QUARTA FEIRA.  

LOC: O ESTUDO, ELABORADO PELO SINDIFISCO E COLOCADO Á DISPOSIÇÃO DOS SENADORES, FOI ENCAMINHADO AO SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) O Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal colocou à disposição do Senado Federal o banco de dados do Centro de Estudos Tributários incluindo os estudos sobre carga tributária, previdência social e importação. Em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, o Sindifisco explicou seus estudos e defendeu regras mais justas para a cobrança de impostos. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que preside a Comissão, afirmou que os estudos do Sindifisco serão muito importantes: 

(Paulo Paim) O trabalho do Sindifisco é um trabalho brilhante! Eles aqui apresentam contribuições para que a gente possa discutir a questão aduaneira, a questão previdenciária e a questão tributária. Esses dados, esses número que eles apresentam, o auxílio que eles podem nos dar na construção, inclusive do processo legislativo. Até a discussão – eu dizia com eles – de uma proposta de reforma tributária. 

(Repórter) Um dos estudos do Sindifisco comprova a defasagem da correção da tabela de imposto de renda e defende uma política de correção ao longo dos próximos 10 anos. O presidente do Sindifisco, Cláudio Márcio Damasceno detalhou a questão da correção da tabela do imposto de renda e cobrou a correção em 65%. 

(Cláudio Márcio Damasceno) Essa defasagem tá em 65%. Teria de ser muito mais ousada essa concessão feita pelo governo agora, nessa correção. E é bom lembrar que esse 6,5% que o governo concedeu para a faixa inicial, na verdade ele nem corresponde nem à inflação deste ano, porque o mercado já tá apontando uma inflação muito maior no final do ano, de 8%. 

(Repórter): O Sindifisco apresentou também um estudo sobre as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram as regras de concessão de abonos salariais, pensões por morte, auxílio doença e seguro desemprego. Na opinião do Sindifisco, ocorrerão prejuízos aos trabalhadores. 
18/03/2015, 07h07 - ATUALIZADO EM 18/03/2015, 07h07
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