Senado pode votar fim parcial das coligações partidárias nas eleições
LOC: O SENADO PODE VOTAR NESTA QUARTA-FEIRA O FIM DAS COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS NAS ELEIÇÕES PARA DEPUTADOS E VEREADORES.
LOC: A PROPOSTA FAZ PARTE DO BOJO DE MATÉRIAS RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Uma Proposta de Emenda à Constituição que permite coligações partidárias apenas nas eleições majoritárias está pronta para ser votada pelo Plenário do Senado. Se aprovada, os partidos não poderão mais compor chapas conjuntas nas eleições proporcionais, disputadas pelos cargos de deputados federais, estaduais e vereadores. O objetivo é acabar com as chamadas “legendas de aluguel”, quando há união entre partidos, geralmente de forma passageira, buscando apenas garantir maior viabilidade eleitoral. Com as coligações, os partidos ganham mais tempo de propaganda, além de aumentar as chances de candidatos pouco votados serem eleitos, por meio do cálculo do quociente eleitoral. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, já se posicionou favoravelmente à proposta.
(Renan Calheiros) “Ninguém entende mesmo como um candidato com 700 votos, com 400 votos e até com 275 votos, como já ocorreu, assuma um mandato na Câmara dos Deputados. O voto transferível é uma deformação que estimula as legendas de aluguel”.
(Repórter) O senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, também criticou o fato de as cadeiras não serem proporcionais à contribuição que cada partido deu ao pleito.
(Eunício Oliveira) “As coligações proporcionais deturpam as eleições. Se você pega uma celebridade que tem um milhão de votos ele vem trazer aqui deputados com 200 votos, com 146 votos, como já aconteceu no passado. Então a proibição da coligações proporcionais acho que moraliza, inclusive, a vida pública brasileira.”
(Repórter) Se aprovada pelo Senado, a proposta seguirá para discussão na Câmara dos Deputados.
PEC 40/2011
LOC: A PROPOSTA FAZ PARTE DO BOJO DE MATÉRIAS RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Uma Proposta de Emenda à Constituição que permite coligações partidárias apenas nas eleições majoritárias está pronta para ser votada pelo Plenário do Senado. Se aprovada, os partidos não poderão mais compor chapas conjuntas nas eleições proporcionais, disputadas pelos cargos de deputados federais, estaduais e vereadores. O objetivo é acabar com as chamadas “legendas de aluguel”, quando há união entre partidos, geralmente de forma passageira, buscando apenas garantir maior viabilidade eleitoral. Com as coligações, os partidos ganham mais tempo de propaganda, além de aumentar as chances de candidatos pouco votados serem eleitos, por meio do cálculo do quociente eleitoral. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, já se posicionou favoravelmente à proposta.
(Renan Calheiros) “Ninguém entende mesmo como um candidato com 700 votos, com 400 votos e até com 275 votos, como já ocorreu, assuma um mandato na Câmara dos Deputados. O voto transferível é uma deformação que estimula as legendas de aluguel”.
(Repórter) O senador Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, também criticou o fato de as cadeiras não serem proporcionais à contribuição que cada partido deu ao pleito.
(Eunício Oliveira) “As coligações proporcionais deturpam as eleições. Se você pega uma celebridade que tem um milhão de votos ele vem trazer aqui deputados com 200 votos, com 146 votos, como já aconteceu no passado. Então a proibição da coligações proporcionais acho que moraliza, inclusive, a vida pública brasileira.”
(Repórter) Se aprovada pelo Senado, a proposta seguirá para discussão na Câmara dos Deputados.
PEC 40/2011
