Senadora quer aumentar participação feminina nas eleições proporcionais
LOC: A SENADORA ANGELA PORTELA, DO PT DE RORAIMA, APRESENTOU O PRIMEIRO PROJETO DO ANO COM O OBJETIVO DE AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA POLÍTICA.
LOC: A PROPOSTA RESERVA METADE DAS VAGAS PARA MULHERES NAS CANDIDATURAS EM ELEIÇÕES PROPORCIONAIS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A reserva de metade das vagas para mulheres nas eleições para deputados federais, estaduais, distritais e vereadores é uma antiga reivindicação da bancada feminina no Congresso Nacional. A senadora Ângela Portela, do PT de Roraíma, apresentou o primeiro projeto de 2015 sobre esse tema. A proposta altera a Lei Eleitoral e a Lei dos Partidos Políticos para assegurar às mulheres 50 por cento das vagas nas candidaturas às eleições proporcionais. Para a senadora Ângela Portela, o modelo atual não tem ajudado a ampliar a participação feminina na política:
(Angela Portela) “Este projeto certamente vem corrigir a maior participação da mulher, a tentativa de ampliar a participação da mulher no poder legislativo”
(Repórter) Angela Portela lembrou que a lei atual já determina um mínimo de 30% para as candidaturas femininas. Mas, apesar de representar 52% do eleitorado nacional, as mulheres ocupam menos de 10% das cadeiras na Câmara dos Deputados. Autora de uma proposta semelhante, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça em novembro do ano passado, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, disse que ações afirmativas como essas são importantes para corrigir distorções:
(Gleisi Hoffmann) O mundo da política é um mundo eminentemente masculino, e isso está no subconsciente coletivo, onde as pessoas projetam nas candidaturas masculinas uma maior capacidade de representação pelo histórico, pela cultura, por uma série de elementos na nossa sociedade. Então, é importante que as mulheres tenham as mesmas condições de disputa eleitoral.
(Repórter) O projeto da senadora Gleisi Hoffmann está pronto para ser votado pelo plenário do Senado. Já a proposta da senadora Ângela Portela vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça. Angela Portela propõe ainda que a Justiça Eleitoral negue o registro de todos os candidatos do partido político que descumprir as cotas estabelecidas no projeto.
LOC: A PROPOSTA RESERVA METADE DAS VAGAS PARA MULHERES NAS CANDIDATURAS EM ELEIÇÕES PROPORCIONAIS. A REPORTAGEM É DE MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A reserva de metade das vagas para mulheres nas eleições para deputados federais, estaduais, distritais e vereadores é uma antiga reivindicação da bancada feminina no Congresso Nacional. A senadora Ângela Portela, do PT de Roraíma, apresentou o primeiro projeto de 2015 sobre esse tema. A proposta altera a Lei Eleitoral e a Lei dos Partidos Políticos para assegurar às mulheres 50 por cento das vagas nas candidaturas às eleições proporcionais. Para a senadora Ângela Portela, o modelo atual não tem ajudado a ampliar a participação feminina na política:
(Angela Portela) “Este projeto certamente vem corrigir a maior participação da mulher, a tentativa de ampliar a participação da mulher no poder legislativo”
(Repórter) Angela Portela lembrou que a lei atual já determina um mínimo de 30% para as candidaturas femininas. Mas, apesar de representar 52% do eleitorado nacional, as mulheres ocupam menos de 10% das cadeiras na Câmara dos Deputados. Autora de uma proposta semelhante, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça em novembro do ano passado, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, disse que ações afirmativas como essas são importantes para corrigir distorções:
(Gleisi Hoffmann) O mundo da política é um mundo eminentemente masculino, e isso está no subconsciente coletivo, onde as pessoas projetam nas candidaturas masculinas uma maior capacidade de representação pelo histórico, pela cultura, por uma série de elementos na nossa sociedade. Então, é importante que as mulheres tenham as mesmas condições de disputa eleitoral.
(Repórter) O projeto da senadora Gleisi Hoffmann está pronto para ser votado pelo plenário do Senado. Já a proposta da senadora Ângela Portela vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça. Angela Portela propõe ainda que a Justiça Eleitoral negue o registro de todos os candidatos do partido político que descumprir as cotas estabelecidas no projeto.
