STF deve retomar análise sobre financiamento de campanhas, defende Capiberibe
LOC: O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DEVE RETOMAR O JULGAMENTO DO PROCESSO QUE PÕE FIM ÀS CAMPANHAS POLÍTICAS FINANCIADAS COM DINHEIRO PRIVADO.
LOC. O APELO FOI FEITO PELO SENADOR JOÃO CAPIBERIBE NO PLENÁRIO DA CASA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: O julgamento que questiona o financiamento das campanhas eleitorais por empresas foi interrompido em abril do ano passado no Supremo Tribunal Federal por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Por seis votos a um, os ministros votaram contra doação de pessoas físicas e jurídicas para os candidatos e partidos políticos. João Capiberibe, do PSB do Amapá, lembrou que o financiamento privado desequilibra a disputa eleitoral e faz com que os políticos eleitos deixem de se comprometer com a sociedade e passem a defender os interesses das empresas doadoras.
(João Capiberibe) Já que o parlamento se mantém inerte e imobilizado diante dos grandes interesses que terminam pautando as nossas votações, os ministros do STF tomaram essa decisão e resta apenas o voto do ministro Gilmar Mendes e a minha expectativa é que esse voto seja dado o mais breve possível.
(REPÓRTER) No Congresso Nacional, o financiamento publico de campanhas faz parte da discussão sobre a reforma política. Uma das propostas em análise é a da senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas. O texto impede qualquer contribuição de empresas a partidos e candidatos. O texto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda votação no plenário do Senado.
LOC. O APELO FOI FEITO PELO SENADOR JOÃO CAPIBERIBE NO PLENÁRIO DA CASA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: O julgamento que questiona o financiamento das campanhas eleitorais por empresas foi interrompido em abril do ano passado no Supremo Tribunal Federal por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Por seis votos a um, os ministros votaram contra doação de pessoas físicas e jurídicas para os candidatos e partidos políticos. João Capiberibe, do PSB do Amapá, lembrou que o financiamento privado desequilibra a disputa eleitoral e faz com que os políticos eleitos deixem de se comprometer com a sociedade e passem a defender os interesses das empresas doadoras.
(João Capiberibe) Já que o parlamento se mantém inerte e imobilizado diante dos grandes interesses que terminam pautando as nossas votações, os ministros do STF tomaram essa decisão e resta apenas o voto do ministro Gilmar Mendes e a minha expectativa é que esse voto seja dado o mais breve possível.
(REPÓRTER) No Congresso Nacional, o financiamento publico de campanhas faz parte da discussão sobre a reforma política. Uma das propostas em análise é a da senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas. O texto impede qualquer contribuição de empresas a partidos e candidatos. O texto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e aguarda votação no plenário do Senado.
